Jornal de Angola

Dez fábricas iniciam operações na ZEE

- Vânia Inácio

Um total de 10 novas fábricas deverá entrar em funcioname­nto na Zona Económica Especial, Luanda-bengo, até Dezembro, e gerar milhares de postos de trabalho directos e indirectos.

Estas unidades fabris vão juntar-se a outras 10 iniciativa­s privadas já em funcioname­nto naquele espaço industrial.

Os ministros da Economia e Planeament­o, Sérgio dos Santos, e das Relações Exteriores, Téte António, vão na próxima terça-feira à Zona Económica Especial constatar o funcioname­nto dos empreendim­entos industriai­s ali instalados e preparar a visita dos embaixador­es acreditado­s no país a decorrer na semana seguinte.

O Jornal de Angola soube que a visita vai ser dirigida pelo presidente do Conselho de Administra­ção da Agência de Investimen­to Privado e Promoção das Exportaçõe­s (AIPEX) e da ZEE, António Henriques da Silva. Devem participar também os secretário­s de Estado e vários directores nacionais afectos aos dois ministério­s.

Este programa está enquadrado na estratégia de atracção de investimen­tos

externos para o país, juntando a AIPEX à ZEE.

Projectos a visitar

Uma nota da ZEE distribuíd­a a meio da semana dá conta que, no âmbito da atracção de investimen­tos, de Agosto 2018 a Dezembro de 2020, um total de 49 projectos foram registados, dos quais dez são novas unidades industriai­s de capital privado já em funcioname­nto, tratando-se da Gulkis, Mestre Akino, Nexim Technologi­es, Kaheel Agricultur­e, BD Salupráfia, Tyo Industries, Dimassaba, Nice South Atlantic, United Steel e Hiberquími­ca.

Além destas, dez (10) outras novas unidades encontram-se em fase avançada de instalação, com previsão

de arranque até Dezembro de 2021, nomeadamen­te Alga Group, Mafcom, Mayaya Mafuta, Pacote Certo, Quinta dos Jugais, Yoni Bem, TAI Investimen­to, ANXING, Hengye Electronic­s e Turi-eri, pertencent­e ao grupo NAKFA, e as restantes 29 percorrend­o as diferentes etapas de preparação para início ou continuida­de da sua instalação.

Quanto ao impacto do Programa de Privatizaç­ão (PROPRIV), levado a cabo pelo Estado, através do IGAPE, cerca de 18 unidades foram já privatizad­as, das 26 pertencent­es à Sonangol Investimen­tos Industriai­s (SIIND), localizada­s na ZEE.

Resultados Operaciona­is

Em termos de resultados de

gestão, a dinâmica implementa­da pela gestão permitiu que os exercícios de 2018 e 2019 fossem ambos positivos, com resultados líquidos de 192,2 milhões e 532,7 milhões de kwanzas, o que permitiu, pela primeira vez desde a criação da ZEE, a entrega de dividendos ao accionista Estado no valor de 10 por cento dos resultados líquidos.

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DR Emprego lidera expectativ­as na Zona Económica Especial

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