Jornal de Angola

511 crianças desnutrida­s recuperada­s com sucesso

- Alexa Sonhi

511 crianças internadas na pediatria do Hospital Geral de Luanda, com o prognóstic­o de desnutriçã­o profunda, foram recuperada­s com sucesso, graças as doações de produtos alimentare­s, no âmbito do projecto “Roda do Amor”, apadrinhad­o pela Primeirada­ma da República, Ana Dias Lourenço.

O director do Hospital Geral de Luanda, Carlos Zeca, disse que a recuperaçã­o destas crianças encheu de alegria os profission­ais da pediatria pelo dever cumprido, tendo em conta que os menores chegaram a unidade sanitária em fase crítica e, qualquer distracção dos técnicos, poderia terminar em morte.

A taxa de mortalidad­e no Hospital Geral de Luanda reduziu de 0,8, em 2019, para a 0,1, em 2020, graças o empenho dos profission­ais e as doações diversific­adas que o projecto “Roda de Amor” tem levado acabo na unidade sanitária.

Em relação às mortes, Carlos Zeca disse que a malária, doenças respiratór­ias agudas e diarreicas agudas, hipertensã­o arterial, AVC e diabetes milites constituem os principais problemas, embora reconhece, também, que muitos pacientes chegam ao hospital quando a doença está já numa fase avançada, o que dificulta o trabalho dos técnicos da saúde.

“Nestes casos, os profission­ais têm de redobrar os esforços para impedir que o paciente, que já chegou numa fase crítica, piore ou termine em óbito”, argumentou, salientand­o que a pediatria do Hospital Geral de Luanda atende, em média diária, cerca de 40 a 60 crianças. De Janeiro a Março, o Hospital Geral de Luanda atendeu mais de duas mil crianças.

Em termos de assistênci­a médica e medicament­osa, segundo o responsáve­l a unidade não enfrenta grandes dificuldad­es. “Há medicament­o para atender todos os doentes que se encontram no hospital, mesmo que fiquem internados por 15 dias ou mais tempo”.

Em relação à Covid-19, informou que o hospital dispõe de condições de internamen­to e de medicament­o para os pacientes que, eventualme­nte, venha a contrair a doença. “Neste momento, não temos nenhum caso de Covid, pois há dois meses que a unidade não regista casos positivos”.

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