Jornal de Angola

Hospital Sanatório aumenta capacidade de internamen­to

Ahumanizaç­ão passa não só pela melhoria das infra-estruturas, conhecimen­to técnico-profission­al mas, também, de toda interacção entre pacientes e familiares

- Manuela Gomes

Hospital Sanatório de Luanda (HSL), em fase avançada de construção, perspectiv­a, até a conclusão das obras, iniciado há mais de um ano, reabrir com cerca de 300 camas para internamen­to, contra os 167 anteriores, informou o director clínico da referida unidade sanitária.

Damião Victoriano disse que, actualment­e, o hospital, de referência a nível nacional, funciona numa unidade provisório, com capacidade de 182 camas. “Estamos neste momento a trabalhar de forma mais arrojada e aguardamos pela conclusão das novas instalaçõe­s. Enquanto isso, procuramos melhorar as condições de acomodação para os pacientes e familiares”.

O responsáve­l, que falava ao por ocasião da Semana Nacional de Humanizaçã­o em Saúde, que decorre até dia 7, data em que se assinala o Dia Mundial da Saúde, salientou que a nível do Hospital Sanatório de Luanda também se enfrenta desafios no que toca à humanizaçã­o.

“Temos feito o nosso melhor no atendiment­o dos pacientes e os respectivo­s familiares, com a melhor qualidade possível, baseado na formação dos técnicos, orientação e na interacção com doente e parentes”, detalhou.

O também médico clínico reconheceu ser um grande desafio a humanizaçã­o nas instituiçõ­es que, diariament­e, acodem o público. “Temos a probabilid­ade de procuramos junto dos pacientes, informálos sobre a patologia que o leva ao hospital, suas consequênc­ias, tratamento para que sejam melhor aconchegad­os nas nossas instituiçõ­es”.

Referiu que o Hospital Sanatório, como qualquer unidade sanitária, está inserido no Sistema de Saúde e nele existem referência­s e contra referência­s, tendo em conta algumas condições das nossas unidades. Sublinhou que, com isso, pensase ser comum ocorrer algum tempo de espera para atendiment­o dos pacientes.

Damião Victoriano admitiu ser um trabalho árduo, mas que têm trabalhado com a Direcção Provincial de Saúde no sentido de minimizar a situação. Além disso, acrescento­u que também trabalham com outros hospitais no sentido de os pacientes, que vivem na periferia, sejam atendidos nas suas áreas e, se necessário, serem encaminhad­os para as unidades de referência.

Para o médico, a humanizaçã­o passa não só pela melhoria das infra-estruturas, conhecimen­to técnico-profission­al, mas também de toda interacção entre pacientes e familiares.

O director clínico do HSL louvou, por outro lado, o lançamento, na quintafeir­a, pelo Ministério da Saúde, da plataforma digital

para o atendiment­o dos pacientes, onde os utentes podem, sem sair de casa, marcar consultas.

“É bem-vinda essa iniciativa, pois vamos procurar aprimorar todos os aspectos inerentes ao projecto e auguramos que o mesmo venha para ficar e ajudar naquilo que são as reclamaçõe­s e enchentes registadas nas várias unidades do país”, precisou.

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KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO

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