Hospital Sanatório aumenta capacidade de internamento
Ahumanização passa não só pela melhoria das infra-estruturas, conhecimento técnico-profissional mas, também, de toda interacção entre pacientes e familiares
Hospital Sanatório de Luanda (HSL), em fase avançada de construção, perspectiva, até a conclusão das obras, iniciado há mais de um ano, reabrir com cerca de 300 camas para internamento, contra os 167 anteriores, informou o director clínico da referida unidade sanitária.
Damião Victoriano disse que, actualmente, o hospital, de referência a nível nacional, funciona numa unidade provisório, com capacidade de 182 camas. “Estamos neste momento a trabalhar de forma mais arrojada e aguardamos pela conclusão das novas instalações. Enquanto isso, procuramos melhorar as condições de acomodação para os pacientes e familiares”.
O responsável, que falava ao por ocasião da Semana Nacional de Humanização em Saúde, que decorre até dia 7, data em que se assinala o Dia Mundial da Saúde, salientou que a nível do Hospital Sanatório de Luanda também se enfrenta desafios no que toca à humanização.
“Temos feito o nosso melhor no atendimento dos pacientes e os respectivos familiares, com a melhor qualidade possível, baseado na formação dos técnicos, orientação e na interacção com doente e parentes”, detalhou.
O também médico clínico reconheceu ser um grande desafio a humanização nas instituições que, diariamente, acodem o público. “Temos a probabilidade de procuramos junto dos pacientes, informálos sobre a patologia que o leva ao hospital, suas consequências, tratamento para que sejam melhor aconchegados nas nossas instituições”.
Referiu que o Hospital Sanatório, como qualquer unidade sanitária, está inserido no Sistema de Saúde e nele existem referências e contra referências, tendo em conta algumas condições das nossas unidades. Sublinhou que, com isso, pensase ser comum ocorrer algum tempo de espera para atendimento dos pacientes.
Damião Victoriano admitiu ser um trabalho árduo, mas que têm trabalhado com a Direcção Provincial de Saúde no sentido de minimizar a situação. Além disso, acrescentou que também trabalham com outros hospitais no sentido de os pacientes, que vivem na periferia, sejam atendidos nas suas áreas e, se necessário, serem encaminhados para as unidades de referência.
Para o médico, a humanização passa não só pela melhoria das infra-estruturas, conhecimento técnico-profissional, mas também de toda interacção entre pacientes e familiares.
O director clínico do HSL louvou, por outro lado, o lançamento, na quintafeira, pelo Ministério da Saúde, da plataforma digital
para o atendimento dos pacientes, onde os utentes podem, sem sair de casa, marcar consultas.
“É bem-vinda essa iniciativa, pois vamos procurar aprimorar todos os aspectos inerentes ao projecto e auguramos que o mesmo venha para ficar e ajudar naquilo que são as reclamações e enchentes registadas nas várias unidades do país”, precisou.