Fazenda Mumba procura mercado na Feira de Viana
A Fazenda Mumba, na Huíla, decidiu participar na 1ª Feira Agro-industrial de Viana, que ontem observou o segundo de quatro dias de actividade, na perspectiva de encontrar mercado para a operação de processamento de carne iminente no empreendimento implantado no sul de Angola, revelou o director-geral da companhia.
Nuno Paulo disse, ontem, ao Jornal de Angola, que a fazenda já conta com uma produção anual de duas mil toneladas de carne bovina, caprina e suína, e começa a processar o produto com cortes para 75 toneladas daquele produto tem fresco, seco e embalada.
A estratégia da Fazenda Mumba, que detém três mil animais e projecta atingir 150 mil, no fim dos próximos cinco anos, é de elevar a oferta de carne no mercado nacional, numa primeira fase, pelo que a participação na feira visa estabelecer contactos e alargar o número de parceiros, além da troca de experiências com outros expositores.
Na feira, a Fazenda Mumba expõe apenas catálogos com alguns produtos, como moringa, jindungo e eucalipto, mas desenvolve a actividade em infraestruturas edificadas de raiz, dispondo de condições de rega (com água do rio Cuvango) e de energia, além de permissões de desmatação para o cultivo.
A Fazenda Mumba participa na 1ª Feira Agroindustrial de Viana, uma exposição municipal, ao lado empresas de outras províncias, além de Luanda e Huíla, o Uíge, com os expositores a representarem os ramos da indústria alimentar, bebidas, têxtil, madeira, materiais de construção não metálicos, máquinas, peças e acessórios de transportes rodoviários e marítimos.
O programa de hoje inclui a realização de debates sobre industrialização, economia e o sector empresarial, bem como a apresentação de projectos.
A feira encerra amanhã, depois de ter acolhido cem empresas expositoras e representantes institucionais como a governadora de Luanda e o presidente do Conselho de Administração de Agência de Investimento e Promoção das Exportações (AIPEX), Joana Lina e António Henriques da Silva.
Joana Lina declarou, na abertura do certame, a responsabilidade social das empresas como fundamental para o sucesso da actividade administrativa, bem como para a promoção de emprego e de rendimentos nas comunidades.