Barça prepara contrato vitalício para Messi
Unir definitivamente a marca Messi e a marca Barcelona é um desejo do novo presidente Juan Laporta, desenhandose a oferta de um contrato vitalício que “amarre” o jogador ao clube e volte a lançar a equipa à conquista da Liga dos Campeões, que lhe foge desde 2015.
Escreve o diário espanhol AS que o jogador argentino teve tempo para pensar e “oxigenar” a cabeça na pausa para as selecções - tendo ficado na cidade, uma vez que os jogos de qualificação da zona sul-americana foram adiados - e poderá nem esperar pela presença do pai e empresário, Jorge Messi, para se decidir. Poderá mesmo decidir-se a renovar antes do final da época.
O plano será oferecer a Messi um contrato com salário vitalício, que permitirá gerir da melhor maneira os pagamentos, incluindo os que lhe são devidos - e a outros jogadores - nesta altura.
O contrato actualmente em vigor entre Lionel Messi e o Barcelona atinge, pasmese, os 555.237.619 milhões de euros brutos por quatro temporadas. Os detalhes do vínculo, absolutamente principesco, foram avançados recentemente pelo jornal espanhol El Mundo.
Contas feitas, falava-se em quase 139 milhões de euros por temporada, de 11,6 milhões de euros por mês, de aproximadamente 386 mil euros por dia, e de 16 mil euros por hora. Neste bolo astronómico incluem-se salários, direitos de imagem, prémios por objectivos e uma série de outras variáveis. Se forem aplicados a estes rendimentos os respectivos impostos e deduções, obtém-se um montante final, líquido, de perto de 297 milhões de euros.
O contrato foi assinado em Novembro de 2017 e abrange quatro temporadas, precisamente de 2017-18 até 30 de Junho de 2021. Foi o desfecho de um longo processo negocial, de um braço-de-ferro em que o argentino tentou adiar ao máximo a decisão, porque ponderava a saída do clube num momento de indefinição interna e de convulsões na Catalunha, por força do referendo.