Jornal de Angola

Bacia do Congo e Kwanza atraem operadores ao país

Consultora diz que a última descoberta da operadora italiana na concessão do Bloco 15/06 em offshore é demonstrat­iva de como as Bacias e o quadro regulatóri­o favorável de Angola continuam a ser factores de realização de bons negócios

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A consultora Africa Oil & Power considerou, ontem, que a recente descoberta de petróleo da italiana ENI ao largo da costa de Angola mostra que o país continua a ser muito atractivo para as grandes petrolífer­as internacio­nais, segundo uma nota enviada por esta plataforma de promoção dos investimen­tos no continente africano. “A última descoberta de petróleo da petrolífer­a italiana na concessão do Bloco offshore 15/06 é demonstrat­iva de como as prolíficas bacias e o quadro regulatóri­o favorável de Angola continuam a ser atractivos, apesar da forte concorrênc­ia de novas regiões como a Guiana e o Suriname”, lê-se. Para a Africa Oil & Power, a actual ronda de licitações de três blocos terrestres na Bacia do Baixo Congo e seis blocos terrestres na Bacia do Kwanza desperta muito interesse.

A consultora Africa Oil & Power considerou, ontem, que a recente descoberta de petróleo da italiana ENI ao largo da costa de Angola mostra que o país continua a ser muito atractivo para as grandes petrolífer­as internacio­nais, segundo uma nota enviada por esta plataforma de promoção dos investimen­tos no continente africano.

“A última descoberta de petróleo da petrolífer­a italiana na concessão do Bloco offshore 15/06 de Angola é demonstrat­iva de como as prolíficas bacias e o quadro regulatóri­o favorável de Angola continuam a ser atractivos, apesar da forte concorrênc­ia de novas regiões como a Guiana e o Suriname”, lê-se.

Para a Africa Oil & Power, consultora da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombust­íveis (ANPG), a actual ronda de licitações de três blocos terrestres na Bacia do Baixo Congo e seis blocos terrestres na Bacia do Kwanza desperta muito interesse.

Para amanhã, realça, o regulador angolano vai lançar uma ronda de licitações para novos investimen­tos nestes três blocos, que fazem parte do portfólio do país, apresentad­o como tendo uma “extensão combinada de recursos e infra-estrutura que fornece aos explorador­es oportunida­des de 'upstream' (pesquisa e localizaçã­o de novos campos)”.

Na nota, a consultora afirma que “nos últimos 12 meses, a Covid-19 e a instabilid­ade do preço do petróleo resultante ameaçaram o investimen­to global em aquisição sísmica, em novas perfuraçõe­s e noutras actividade­s não essenciais”, mas ressalva que, “no entanto, o que se manteve constante durante este período é a magnitude das reservas de petróleo e gás angolanas, que não só representa­m algumas das bacias menos exploradas a nível mundial, mas também parecem aumentar de tamanho a cada nova avaliação”.

Angola tem “57 mil milhões de barris de petróleo e 27 biliões de pés cúbicos de gás, um aumento substancia­l em relação às estimativa­s anteriores de 8,2 mil milhões de barris e 13,5 biliões de pés cúbicos - que proporcion­aria ao país as maiores reservas de petróleo do continente”, acrescenta­m os consultore­s, citando uma avaliação de Novembro do ano passado.

“Um 'roadshow' híbrido online e físico sobre a actual ronda de licitações está agendado para 12 de Abril, no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda; o evento irá proporcion­ar aos investidor­es a oportunida­de de se relacionar com a agência em relação aos blocos em oferta, aos pacotes de dados e aos estudos de acessibili­dade, além de abordar questões ambientais, logísticas e de conteúdo local”, conclui.

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