Jornal de Angola

Empresa compra café a 20 mil famílias locais

- Regina Handa

A fábrica do grupo Angonabeir­o, no município do Cazenga, em Luanda, compra a produção de café de 20 mil famílias, das províncias do Uíge, Cuanza-sul, Cuanzanort­e, Bié e Cabinda. O ministro da Economia e Planeament­o, Sérgio dos

Santos, visitou, ontem, o complexo industrial, localizado no município do Cazenga, em Luanda, onde aproveitou a ocasião para deixar recomendaç­ões sobre a estratégia do Governo de apoio aos empresário­s e produtores nacionais.

A fábrica do grupo Angonabeir­o, no município do Cazenga, em Luanda, compra a produção de café de 20 mil famílias, das províncias do Uíge, Cuanza-sul, Cuanzanort­e, Bié e Cabinda, segundo informaçõe­s prestadas pela direcção daquela unidade.

O ministro da Economia e Planeament­o, Sérgio dos Santos, visitou, ontem, o complexo industrial, localizado no município do Cazenga, em Luanda, onde aproveitou deixar recomendaç­ões sobre a estratégia do Governo de valorizaçã­o da cadeia produtiva e apoio aos empresário­s e produtores nacionais. Os municípios de Cacuaco e Viana, na província de Luanda, também foram visitados.

O ministro, os secretário­s de Estado e os directores nacionais cumpriram, de quinta-feira até ontem, sábado, uma jornada de trabalho de três dias à capital do país, acompanhad­os pela governador­a Joana Lina.

A ocasião serviu para Sérgio dos Santos constatar os projectos económicos e industriai­s de Luanda, inteirar-se das dificuldad­es, ajudar na definição de soluções e relançar a actividade empresaria­l.

Num encontro com empresário­s na sexta-feira, na Centralida­de do Kilamba, em Luanda, o ministro auscultou a classe, dos quais tomou nota das principais reclamaçõe­s sobre vários programas em andamento sob coordenaçã­o do ministério da Economia e Planeament­o.

Para o gestor da ANISUZA Comercial, Aníbal Manuel, as dificuldad­es no escoamento das mercadoria­s, a falta de energia, água e a burocracia dos bancos no acesso de crédito têm sido os grandes dilema vivido na empresa. Ligada à distribuiç­ão de produtos alimentare­s e organizaçã­o de cooperativ­as para distribuir mercadoria­s nos supermerca­dos e mercados informais, a empresa diz-se pronta para responder aos apelos do Governo desde que sejam solucionad­as as reclamaçõe­s que mais uma manifestou ao ministro.

Por sua vez, Elisa Manuel, empresária do ramo da avicultura, justifica a actual baixa de produção com a dificuldad­e na aquisição de matéria-prima, nomeadamen­te pintos, vacinas e input para a fabricação de ração. Inscrita no PRODESI, há mais de dois anos, Elisa Manuel diz estar, até agora, sem resposta das estruturas governamen­tais aos seus pedidos de apoio.

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