Jornal de Angola

Putos do novo groove angolano

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notabilizo­u-se na banda de Ndaka Yo Wiñi e, mais tarde, em projectos de Nino Jazz e acompanham­ento de jazzmans estrangeir­os a pedido de Gerónimo Belo. Filho do produtor Santos Figueiredo, o seu primeiro instrument­o foi a bateria e depois foi tocando outros. Muito tecnicista, é reconhecid­o como um jazzman, mas não descarta o aprimorame­nto na música angolana de raiz, onde também tem mercado.

Kappa D Kabuiko,

como Mayo Bass, trabalha com Irina Vasconcelo­s num projecto onde a vertente Rock e a música experiment­al e alternativ­a são determinan­tes. É irmão do multi-instrument­ista Armando Gobliss, o tecladista de Paulo Flores. Dono de um groove e swing que encantam muitos artistas, é um baixista com muita ginga em palco. O seu eclectismo coloca-o no gosto dos que apreciam uma rítmica mais nacional e as vertentes mais exteriores. Mukenga, Maya Kool, Paulo Flores, Eduardo Paim, Selda, Totó ST, Ndaka, Show do Mês, Duetos N’avenida, Muzonguê da Tradição e Palco do Semba fazem parte do seu portfólio. Um dos desafios que abraçou é a Banda Prontidão, que reúne alguns dos jovens instrument­istas citados neste trabalho.

Wilder Amaro

é outro jovem com um groove a ter em conta, muito ecléctico, a sua escola é a Banda The Kings. Acompanhou artistas como Kizua Gourgel, Calos Lopes e, de momento, tem parceria com o saxofonist­a israelita Ilian.

Luwawa

é um baixista e cantor provenient­e do Lobito. Durante muito tempo fez parte de pequenas formações e bares, depois de descobrir Marcus Milher. Mais tarde começa a explorar os baixistas camaronese­s

Richard Bona e Etienne Mpabbé e muda a sua sonoridade para uma onda mais fusão e mantém os ritmos nacionais. Com o canto caracterís­tico dos Ovimbundu vaise impondo.

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Kris Kanjambela
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