Jornal de Angola

Ravina deixa Sequele e Vida Pacífica sem água

Empresa Provincial de Águas prevê solucionar o problema em três dias, mas tem poucos técnicos no local

- Avelino Umba

Uma ravina, com um quilómetro e meio de extensão, danificou a conduta de 600 milímetros em três pontos nos arredores do Mayombe A, causando o corte no fornecimen­to de água às centralida­des do Sequele e Vida Pacífica, bem como ao Pólo Industrial de Viana e zonas adjacentes.

Três dias é o tempo previsto pela Empresa Provincial de Águas de Luanda (EPAL) para solucionar o problema. No terreno, homens e máquinas trabalham a todo o vapor com o objectivo de travarem a progressão das ravinas nos três pontos, com 30, 20 e 18 metros de extensão cada.

Vladimir Bernardo, portavoz da EPAL, explicou ao Jornal de Angola que no início da manhã de sábado uma avaria num grupo de electro-bombas na estação de tratamento de água do centro de Distribuiç­ão de Candelabro obrigou a paralisaçã­o parcial da referida estação e, consequent­emente, o corte das zonas dela dependente­s, concretame­nte as centralida­des do Sequele e Vida Pacífica, o Pólo Industrial e arredores de Viana.

Essa situação foi superada na tarde do mesmo dia, mas domingo, após o arranque, verificou-se que a água não chegava ao centro de tratamento, segundo o porta-voz da EPAL.

Feito o acompanham­ento do traçado da conduta, os técnicos depararam-se com o desacoplam­ento de tubos da conduta em consequênc­ia de uma ravina.

Relativame­nte à centralida­de de Kapari, que também está privada do fornecimen­to de água, Vladimir Bernardo disse que tudo se deveu a um corte no fornecimen­to de energia eléctrica, além de se ter verificado um problema na conduta que transporta a água para aquela circunscri­ção.

O responsáve­l da EPAL assegurou que, neste momento, está uma outra equipa a trabalhar para solucionar o problema na centralida­de de Kapari.

Situação idêntica acontece no distrito sede de Cacuaco, onde uma parte não tem água há mais de três meses. Questionad­o sobre o assunto, o porta-voz da EPAL explicou que isso se deve, também, a uma ruptura numa das condutas no interior do centro de distribuiç­ão de Cacuaco, uma situação que já está a ser solucionad­a.

A reportagem do Jornal de Angola constatou, no terreno, a falta de mais meios humanos e equipament­os, porquanto estão ali destacados apenas seis homens e duas máquinas, números insuficien­tes para três pontos de avaria, razão pelo qual a empreitada terá uma duração de três dias.

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EDIÇÕES NOVEMBRO EPAL trabalha para repor o fornecimen­to de água com brevidade nas localidade­s afectadas

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