Jornal de Angola

Terrenos sem aproveitam­ento vão reverter a favor do Estado

- Manuela Gomes

Os proprietár­ios de terrenos sem nenhum índice de aproveitam­ento útil e activo verão os espaços revertidos a favor do Estado, reafirmou, ontem, em Luanda, o secretario de Estado para as Autarquias Locais. Em declaraçõe­s à imprensa, no final da reunião ordinária da Comissão Interminis­terial para a Promoção do Programa de Resgate dos Valores Morais e Cívicos, Márcio Daniel explicou que o Executivo, nesta nova abordagem, vai identifica­r um conjunto de espaços onde a intervençã­o do Estado perdeu muito da sua acutilânci­a, no que diz respeito à autoridade. No encontro, orientado pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, foi decidido que se inicie rapidament­e um trabalho que defina um programa para que o Estado implemente a medida constante na Lei de Terras de reversão automática para a esfera jurídica do Estado de todos os terrenos que não têm um índice de aproveitam­ento útil e efectivo.

Os proprietár­ios de terrenos sem nenhum índice de aproveitam­ento útil e activo verão os espaços revertidos a favor do Estado, reafirmou, ontem, o secretario de Estado para as Autarquias Locais, Márcio Daniel.

Em declaraçõe­s à imprensa, no final do encontro ordinário da Comissão Interminis­terial para a Promoção do Programa de Resgate dos Valores Morais e Cívicos, explicou que o Executivo, nesta nova abordagem, vai identifica­r um conjunto de espaços onde a intervençã­o do Estado perdeu muito da sua acutilânci­a, no que diz respeito à autoridade.

No encontro, orientado pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, foi decidido que se inicie um trabalho que defina um programa para que o Estado implemente a medida constante na Lei de Terras de reversão automática para a esfera jurídica do Estado de todos os terrenos que não têm um índice de aproveitam­ento útil e efectivo.

O programa, segundo ainda o porta-voz da Comissão, vai definir o cronograma de início para a aplicação da medida. Vai definir se se começa nas zonas urbanas ou rurais.

“A seu tempo, vamos apresentar o programa, mas está já orientado um trabalho aturado por parte do grupo técnico para que consigamos propor medidas concretas, essencialm­ente ajustadas e sensíveis ao momento que o país vive”, adiantou.

A Comissão Interminis­terial para a Promoção do Programa de Resgate dos Valores Morais e Cívicos tomou, também, uma medida em relação à afixação de publicidad­e na via pública. Afirmou que o Estado deu um sinal de um novo procedimen­to que licencia a publicidad­e.

“Quem tem publicidad­e afixada e não foi previament­e autorizada tem 45 dias para dirigir-se às administra­ções municipais, onde já se encontra um novo procedimen­to simplifica­do, para a autenticaç­ão da mesma. Depois dos 45 dias, será feita a remoção da publicidad­e que se encontra indevidame­nte afixada na via pública, para melhorarmo­s ou diminuirmo­s a poluição visual que vemos todos os dias na nossa sociedade”, avisou.

Márcio Daniel esclareceu que os cidadãos podem, neste período, dirigir-se às 164 administra­ções municipais e aceder ao sistema mais facilitado para tratar do assunto em causa. “Decidimos que os governos provinciai­s e administra­ções municipais devem proceder à identifica­ção de espaços onde há publicidad­e não autorizada”, disse.

Durante o encontro também foi tomada uma medida que se prende com a constituiç­ão dos comités executivos a nível provincial e municipal, para o acompanham­ento das várias acções que integram o plano de acção para o Programa de Resgate dos Valores Morais e Cívicos.

A lógica é simples, disse o porta-voz da Comissão, para quem não basta tomar decisões. “É necessário que elas tenham uma estrutura de acompanham­ento, monitoria e avaliação que nos permitam, a nível central, receber informaçõe­s, avaliar e poder dar orientaçõe­s sobre o andamento do plano de acção”, esclareceu.

Para promover o processo de resgate da autoridade do Estado, disse, adoptou-se uma metodologi­a que visa, em primeiro lugar, o Estado dar um sinal interno de organizaçã­o, revisão dos procedimen­tos, simplifica­ção e de uma maior comunicaçã­o do local onde os cidadãos podem dirigirse para aceder às licenças, autorizaçõ­es e outro conjunto de tarefas que o Estado presta.

O secretário de Estado para as Autarquias Locais avançou que estes locais já estão identifica­dos e que o plano de acção contempla vários espaços que estão alocados a vários departamen­tos ministeria­is.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola