Ex-militares concluem curso básico de polícia
O último grupo de 1.552 exmilitares, dos 12 mil que a Polícia Nacional integrou entre 2018 e 2019, concluiu ontem, em Luanda, o 18º curso básico de Polícia de Ordem Pública, numa cerimónia presidida pelo comandantegeral da corporação.
Na cerimónia de encerramento do curso, realizada na Escola Prática de Polícia, no Kikuxi, município de Viana, o comissário-geral Paulo de Almeida deu ênfase aos esforços e determinação da Polícia Nacional em “vencer todos os constrangimentos que surgiram”, de ordem estrutural e, também, resultantes da pandemia da Covid-19, para a conclusão do 18º curso básico de polícia.
Depois de acentuar que os requisitos fundamentais para o ingresso na Polícia Nacional são o cumprimento do serviço militar obrigatório e a frequência de um curso básico, o comissário-geral Paulo de Almeida lembrou aos 1.552 novos agentes que, terminado o curso, iniciam uma carreira profissional, porque a Polícia Nacional “é uma instituição militarizada profissional”.
“O agente da Polícia Nacional deve ser íntegro, fiel à Constituição e à Lei”, salientou o comandante-geral da Polícia Nacional, que disse, ainda, ser o agente da Polícia um espelho para a sociedade em que está inserido, cumpridor das suas obrigações e missões, observando e fazendo cumprir a lei, as normas cívicas e os bons costumes.
O comissário-geral Paulo de Almeida acentuou que o agente da Polícia se compromete a ser fiel à Pátria e a contribuir para a realização dos fins superiores do Estado angolano, sendo esta disposição que “a Polícia Nacional conta convosco para a garantia da segurança dos cidadãos e dos seus bens”.
Kílssia Ferreira