Jornal de Angola

Pandemia já fez 3.359.726 mortos

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A pandemia de Covid-19 já fez pelo menos 3.359.726 mortos a nível mundial, desde que começou no fim de Dezembro de 2019, na China, de acordo com um balanço feito ontem pela agência France-presse (AFP).

Mais de 161.795.290 casos de infecção foram oficialmen­te diagnostic­ados em todo o mundo, tendo sido registados mais 12.950 novas mortes e 728.160 novos casos na sexta-feira.

A grande maioria dos pacientes recupera da doença Covid19, provocada pelo SARS-COV-2, mas uma parte destas pessoas ainda relatam sentir alguns sintomas associados durante semanas ou até meses, segundo a agência noticiosa AFP.

A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamenta­dos nos balanços fornecidos diariament­e pelas autoridade­s sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriorm­ente por organismos de estatístic­a, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países com mais novas mortes nos seus últimos relatórios são a Índia com 3.890, Brasil (2.211) e Estados Unidos (758), que são ainda o país mais afetado, tanto em termos de mortes, como de casos, com 585.232 mortes em 32.895.292 casos, de acordo com a contagem da Universida­de Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil (432.628 mortos e 15.519.525 casos), Índia (266.207 e 24.372.907), México (220.159 e 2.377.995) e Reino Unido (127.668 e 4.446.824).

Entre os países mais duramente afectados está a Hungria, que tem o maior número de mortes por população, com 301 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Bósnia (274), Macedónia do Norte (249) e Montenegro (248).

A Europa totalizava 1.106.294 mortes e 52.103.195 casos associados­àcovid-19,aaméricala­tina e as Caraíbas 975.296 (30.630.875 casos), os Estados Unidos e o Canadá 610.092 (34.211.534), a Ásia 403.842 (31.905.113), o Médio Oriente 137.291(8.220.606), África 125.835 (4.677.822) e Oceânia 1.076 mortes (46.151).

Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstic­o realizados aumentou significat­ivamente e as técnicas de despistage­m e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infecções registadas e comunicada­s.

No entanto, de acordo com a agência de notícias francesa, o número de casos diagnostic­ados reflecte apenas uma fracção do real número total de infecções, com uma proporção significat­iva de casos menos graves ou assintomát­icos a não serem recenseado­s.

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridade­s nacionais competente­s e de informaçõe­s da Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridade­s ou a notificaçõ­es tardias, o aumento dos números diários pode não correspond­er exactament­e aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.

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