A ascensão da Inteligência Artificial
O futuro tecnológico tem vindo a evoluir sobremaneira, desafiando a natureza e o entendimento humano. O Século XXI está marcado pela revolução tecnológica e seus radicais avanços científicos que têm mudado excepcionalmente tudo em nosso redor. A Inteligência Artificial (IA, em inglês Artificial Intelligence, AI) existe desde os meados de 1970. É a área da computação que permite a ligação entre seres humanos e máquinas que, a partir de uma programação específica, conseguem executar tarefas, pensar, aprender e tomar decisões assertivas sem emoções.
Todo sistema de Inteligência Artificial, desde robôs e máquinas, tem estado no nosso quotidiano, executando tarefas que outrora eram de domínio humano. Sendo que a IA adopta o uso de modelos de equação básica da inteligência artificial que permite a obtenção de resultados na perfeição, melhor que a de um ser humano.
Conquanto exista uma parte das sociedades que defende a IA., outra está preocupada com o destino da vida humana, se haveremos de diferenciar o imaginário de ficção científica e a realidade ou a inteligência consciente da artificial. Por outro lado, surge o medo do desemprego e das implicações da falta de afecto humano.
Nos países mais desenvolvidos, como por exemplo nos Estados Unidos, onde existe um processo acelerado de reindustrialização, têm sido implementadas fábricas totalmente automatizadas, conhecidas como “fábricas inteligentes”. Outro exemplo é a fábrica de Amberg, localizada na Alemanha, que produz, a cada segundo, uma unidade de controladores Simatic (aparelhos que permitem a automação e a integração digital nos processos de fabrico). Os robôs e máquinas inteligentes são capazes de buscar e montar peças numa área de quase 10 mil metros quadrados da fábrica sem intervenção humana (Wall Street, 2014). Portanto, com o fácil acesso e preços acessíveis das tecnologias, mais empresas estão a optar pela substituição parcial ou completa de pessoas por máquinas. No entanto, à medida que esta transformação vai acontecendo, algumas funções são erradicadas e substituídas por novas profissões e oportunidades.
Dessa forma, é essencial que os governos e empresas aceitem o desafio de transição e façam um plano de formação, olhando o futuro com forte aposta em algoritmos e na computação, assim estaríamos capacitados para abraçar a nova era da automatização inteligente que se avizinha aceleradamente.
É indiscutível que a IA é melhor que os humanos em vários aspectos, facilitando sobremaneira as nossas acções. Exemplo prático do uso diário da Inteligência Artificial: quando assistimos um filme no website da Netflix ou no Youtube, ao terminarmos, rapidamente o website sugere um filme similar. Estas recomendações são feitas por robôs com inteligência artificial, que rastreiam o comportamento do usuário baseados nas pesquisas feitas anteriormente. Outro exemplo é o aplicativo de rotas, o famoso Google Maps.
Em medicina, a IA já é melhor do que os seres humanos no diagnóstico de imagens médicas, eliminando ou reduzindo drasticamente um diagnóstico errado; nos telemóveis, como os Iphone, usa-se o aplicativo Siri, uma assistente virtual que desempenha várias funções, como programar o alarme; fazer ligações ou pesquisas no Google; responder a uma pergunta; fazer reconhecimento de voz...
Diante dos factos apresentados, a sociedade, as empresas e o governo não podem ficar inertes quanto ao assunto que, num futuro bem próximo, impactará exponencialmente a sociedade e a economia, aprimorando diversas actividades e áreas de actuação.