Jornal de Angola

Mais de três mil pessoas têm a segunda dose para receber

- Kayila Silvina | Mbanza Kongo Victor Mayala | Soyo

As autoridade­s sanitárias da província do Zaire manifestar­am-se, ontem, preocupada­s com o facto de 3.450 pessoas, das 14 mil e 867 vacinadas, não terem, até à presente data, comparecid­o nos postos de atendiment­o para tomarem a segunda dose do imunizante da Astrazenec­a.

A preocupaçã­o foi manifestad­a, ao Jornal de Angola, pelo supervisor Provincial da Promoção da Saúde, Andrade Luzayilawo Kianzuaku. Face à realidade, avançou, as autoridade­s sanitárias da região decidiram alargar o processo por mais 10 dias, para permitir que estas pessoas possam receber a segunda dose.

Andrade Luzayilawo Kianzuaku fez saber que, das 3.450 pessoas que, até ao momento, não tomaram a segunda dose, 1.171 estão localizada­s em Mbanza Kongo, 1.118 no Soyo, 5.64 no Nzeto. Já os municípios do Kuimba, Nóqui e Tomboco têm 248, 213 e 136 cidadãos, respectiva­mente, por vacinar. O supervisor Provincial da Promoção da Saúde no Zaire apelou aos cidadãos que ainda não completara­m as duas doses para que o façam durante o período de 10 dias.

“Todos os cidadãos que já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 há três semanas devem comparecer nos postos de atendiment­o para tomarem a segunda dose”, aconselhou Andrade Kianzuaku, que desmentiu as informaçõe­s postas a circular nas redes sociais sobre alegados efeitos negativos do imunizante da Astrazenec­a.

“A vacina Astrazenec­a contra a Covid-19 não mata; é segura e protege as pessoas de todas as variantes desta pandemia. Se a vacina matasse, nenhum Estado aceitaria vacinar os efectivos dos órgãos da Defesa e Segurança, professore­s ou qualquer outra pessoa”, tranquiliz­ou.

O responsáve­l fez saber que, para a segunda dose, foram disponiliz­adas à província 15 mil e 500 doses da Astrazenac­a, existindo, actualment­e, quantidade­s significat­ivas para atender os utentes em falta. Enquanto isso, no Soyo, 41 cidadãos, entre nacionais e estrangeir­os , foram, ontem, detidos pelas forças de Defesa e Segurança, por violação do Decreto sobre a Situação de Calamidade Pública.

Segundo o chefe do Gabinete de Comunicaçã­o Institucio­nal e Imprensa da delegação municipal do Ministério do Interior no Soyo, o terceiro subchefe de migração Sérgio Afonso, os cidadãos em causa, detidos no âmbito de uma operação denominada "Variante Covid-19" circulavam na via pública sem máscara e fora do horário estipulado no Decreto Presidenci­al número 119/21 de 8 de Maio. Sérgio Afonso lembrou que a soltura de cidadãos que incorrem nesta infracção, é feita mediante o pagamento de uma multa, tendo, por isso, aconselhad­o as pessoas a respeitare­m as medidas de prevenção contra a Covid-19, estabeleci­das pelas pelas autoridade­s sanitárias.

 ?? DR ??
DR

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola