Ministra de Estado constata obras paradas há seis anos
Construção da futura centralidade e do Hospital Geral do Zaire são alguns dos projectos a serem visitados pela ministra
A ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, trabalha, desde ontem, na cidade de Mbanza Kongo, província do Zaire, onde avalia a situação social e os projectos de construção da futura centralidade e das obras do Hospital Geral do Zaire, paralisadas pelo impacto da crise financeira que assola o país.
À chegada, no aeroporto de Mbanza Kongo, Carolina Cerqueira foi recebida pelo governador provincial, Pedro Makita Júlia, antes de visitar o Lumbu (Tribunal tradicional), a mística árvore Yala Nkuwu, Kulumbimbi, primeira Igreja Católica construída a Sul do Sahara, e o sítio arqueológico do Álvaro Buta. Após o encontro com as autoridades tradicionais, no Lumbu, a ministra de Estado disse que regressa ao Zaire para constatar as preocupações apresentadas no dia 1 de Junho, no município do Nzeto, aquando da inauguração do hospital de campanha Kitana.
“Viemos a Mbanza Kongo ouvir as preocupações que nos foram colocadas a partir do Nzeto, pelo coordenador das autoridades tradicionais, Afonso Mendes e, em função disso, tivemos uma sessão de auscultação, diálogo interactivo e falamos sobre projectos em curso, sua conclusão e os esforços que estão a ser feitos, tanto pelo Governo Central, como pelo senhor governador para atender as questões prementes das populações”, frisou.
Segundo Carolina Cerqueira, as preocupações relacionadas com a inserção da juventude no mercado de trabalho, a remoção do aeroporto local, a saúde, estradas e a Refinaria do Soyo constituem prioridades da governação do Executivo.
Carolina Cerqueira informou que está a ser, igualmente, tratada a realização do Festikongo, “porque é dos dois grandes eventos culturais que o país terá em 2021, a par da Bienal da Paz”, a realizarse em Outubro.
De acordo com o programa da visita, a ministra de Estado reúne, hoje, com os membros do governo provincial do Zaire, visita as obras da futura Centralidade de Mbanza Kongo e as do Hospital geral do Zaire, cuja continuidade e consequente conclusão foram condicionadas pela crise financeira que afecta o país há seis anos.