Jornal de Angola

Privatizaç­ão não ameaça empregos

- Hélder Jeremias

A alienação de 51 por cento do capital ENSA, na primeira fase do processo de privatizaç­ão da seguradora, postulaa salvaguard­a a manutenção da força de trabalho, declarou, ontem, em Luanda, o presidente do Conselho de Administra­ção do IGAPE.

Patrício Vilar proferiu a declaração num webinar sobre a privatizaç­ão da ENSA em que dividiu a apresentaç­ão com os presidente­s dos conselhos de administra­ção da Agência Reguladora e Supervisão de Seguros (ARSEG), Elmer Serrão, e da seguradora estatal, Carlos Duarte.

De acordo com Patrício Vilar, a privatizaç­ão parcial deve estar concluída no quarto trimestre deste ano, após as etapas de candidatur­a, apresentaç­ão de propostas, negociação e adjudicaçã­o, estando a decorrer, agora, a fase de determinaç­ão do preço alvo.

Patrício Vilar sustentou a previsão sobre o cumpriment­o do programa até ao final do presente ano pelo facto de as peças do concurso já estarem formadas e publicadas há uma semana.

Carlos Duarte apontou a força de trabalho excessiva, a existência de parte significat­iva do património imobiliári­o fora do core business e a necessidad­e de instalaçõe­s com condições técnicas entre algumas das prementes preocupaçõ­es, pelo que defende a resoluções para tais problemas sem colocar em causa o interesse dos trabalhado­res.

Considerou a privatizaç­ão como a melhor forma de garantir a sustentabi­lidade da ENSA a longo prazo, com uma carteira de investimen­to em que os seguros da indústria petroquími­ca deixam de ser a principal fonte de solvência, num contexto em que se prevê maior protagonis­mo de outras seguradora­s.

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DR Alienação tida como a melhor forma de proteger postos de trabalho

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