Novas turbinas eléctricas reduzem restrições
As restrições registadas, nos últimos tempos, no fornecimento de energia eléctrica à cidade do Lubango, província da Huíla, estão perto do fim, com o arranque, ontem, da primeira turbina, instalada na zona da Kanguinda.
A entrada em funcionamento da primeira turbina, com capacidade de gerar 25 megawatts, foi testemunhada pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, que trabalha na província da Huíla até hoje.
Nesta fase inicial, a turbina está a gerar 15 megawatts que, adicionados à energia produzida pelas centrais térmicas da Arimba e do Lubango, aumenta a potência total para 65 megawatts.
O ministro constatou que as obras da instalação da segunda unidade, com a mesma capacidade, termina dentro de um mês. A previsão é que as duas turbinas, que consomem cerca de 350 mil litros de combustível por dia, gerem dentro de 50 megawatts, depois da conclusão das obras.
João Baptista Borges disse que a instalação das duas turbinas consta de um “projecto emergencial”, para o reforço da capacidade de fornecimento de energia eléctrica à cidade do Lubango.
O ministro informou que o Executivo investiu cerca de 35 mil milhões de kwanzas nesta empreitada, para atender às necessidades locais até à construção da linha de transporte de alta tensão da Barragem do Gove, no Huambo, para o Lubango e a conclusão das obras da Barragem da Matala.
“Neste momento, está a funcionar a primeira unidade que está a produzir 15 megawatts. João Baptista Borges disse que o principal défice energético está concentrado na Região Sul do país por “não estar interligado só sistema eléctrico”.
Sublinhou que, em termos de produção, o país regista superávit eléctrico, mas, por falta de um sistema de transporte de energia ajustadas às necessidades, existe o estrangulamento a nível da região, sobretudo no Lubango e Namíbe, cidades mais afectadas.