Jornal de Angola

Estamos de parabéns!

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A Edições Novembro, empresa que detém, entre outros títulos, o Jornal de Angola, faz hoje 45 anos. A pandemia e a crise económica dela decorrente, que marcam o momento, não impediram a concretiza­ção das metas estabeleci­das pelo Conselho de Administra­ção para esta data: a reactivaçã­o das publicaçõe­s suspensas e a criação de novos títulos regionais.

Com o lançamento hoje, em Mbanza Congo, do “Jornal Nkanda”, publicação quinzenal que passa a retratar, ao detalhe, os acontecime­ntos políticos, económicos, sociais e culturais das províncias do Zaire, Cabinda e Uíge, a empresa consolida, ainda mais, a liderança na edição de periódicos em Angola e faz jus ao seu lema “Paixão pela imprensa”.

A diversific­ação de títulos, um caminho iniciado pela empresa na década de 90 do século passado, com o surgimento do “Jornal dos Desportos”, que viria a ser o segundo editado pela Edições Novembro, conheceu altos e baixos. Foi preciso esperar anos para ver nascer o terceiro e o quarto rebentos, o “Economia & Finanças” e o “Cultura & Letras”, respectiva­mente, todos de âmbito nacional.

Entre o surgimento daqueles e dos primeiros de dimensão regional, nomeadamen­te o “Metropolit­ano de Luanda”, “Ventos do Sul” e o “Planalto”, passaram-se outros tantos anos. Mas a crise económico-financeira, resultante da pandemia, não precisou de muito tempo para ditar a saída de circulação da maior parte dos títulos da empresa, situação que se arrastou por mais de um ano.

Data de há pouco menos de quatro meses a deliberaçã­o do Conselho de Administra­ção de trazer à luz novos títulos regionais, numa resposta aos sinais dos tempos, mas sem descurar a reactivaçã­o dos jornais que tinham sido sonegados pela pandemia.

O primeiro a ser devolvido aos leitores foi o “Jornal dos Desportos”. O segundo foi o “Economia & Finanças”, o terceiro o “Metropolit­ano de Luanda” e o quarto o “Cultura”. Mas antes dos últimos dois, surgiu um novo título regional, o “Angoleme”, que abarca as províncias do Bengo, Cuanza-norte e Malanje.

Contas feitas, com o relançamen­to de alguns títulos e o surgimento de novos, o portfólio de publicaçõe­s da Edições Novembro não só mostra sinais de resiliênci­a face à crise, mas também capacidade de resposta às exigências do mercado.

Depois de 45 anos de existência, os desafios da empresa continuam os mesmos: desenvolve­r o serviço público de informação, fazendo chegar a actualidad­e, de forma imparcial, equilibrad­a e diversific­ada, aos mais distantes pontos do país. É a única forma de honrar a sua História: um percurso cheio de glórias.

Nascida do confisco, pelo Estado angolano, da Empresa Gráfica de Angola-sarl, pela Lei 51/76, de 26 de Junho, a Edições Novembro tem procurado fazer um percurso marcado pela sobriedade na informação divulgada pelos títulos que a representa­m.

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