Jornal de Angola

Petro e Inter jogam a final

Tricolores afastaram militares e polícias eliminaram a equipa do Palanca no Kilamba Kiaxi e na Baixa de Luanda

- António Cristóvão|

Petro de Luanda e Interclube jogam a final da taça de Angola em futebol, no fim deste mês, às 16h00, no Estádio Nacional 11 de Novembro, no Kilamba Kiaxi, na capital, após derrotarem, ontem, o 1º de Agosto e Kabuscorp do Palanca, em jogos das meias-finais.

Na segunda partida da meia-final, disputada ontem, os tricolores do Eixo Viário venceram os militares do Rio Seco, por 2-0, no Estádio Nacional 11 de Novembro, com um início de jogo equilibrad­o antes do primeiro quarto da partida.

Maya, aos 15 minutos do desafio, abriu o marcador para a formação do Catetão, aproveitan­do um brinde de Herenilson, num atraso infeliz para o guarda-redes Neblu, que foi incapaz de chegar à bola antes do atacante.

Antes do golo, o conjunto do Eixo Viário sentiu algumas dificuldad­es para a construção do jogo, com saídas pelas laterais para as acções ofensivas, devido à pressão exercida pela defensiva dos militares do Rio Seco, no campo do adversário.

O Petro pretendia, constantem­ente, atrair o 1º de Agosto para junto do seu último reduto, e depois lançar os extremos em contra-ataques rápidos, com jogadas aéreas, mas sem sucesso por causa do esquema defensivo apresentad­o pela formação do Rio Seco. Mas, no final do primeiro quarto do desafio, o conjunto do Eixo Viário identifico­u uma falha de marcação dos médios militares e efectuou um passe longo aéreo para isolar um dos seus dianteiros e marcar o primeiro tento da partida. O sector defensivo dos militares foi incapaz de intercepta­r a jogada devido ao desleixo de um dos médios.

Com este golo, os militares tentaram corrigir a postura defensiva, mas na etapa complement­ar demonstrar­am falta de sincroniza­ção entre os jogadores do sector intermédio e defensivo, que permitiu aos tricolores jogarem a seu bel-prazer nos contra-ataques rápidos.

Na parte final da partida, numa jogadas combinada rápida, o Petro voltou a marcar através de Yano.

Antes do árbitro José Chitumba apitar para o final do jogo, os dianteiros tricolores podiam ter ampliado o marcador, por duas vez, com a bola a embater contra o poste direito do guarda-redes, depois de uma jogada de contra-ataque rápido.

Com este triunfo, o Petro está próximo de fazer a dobradinha, dependendo apenas de si para chegar ao desiderato que foge ao clube há mais de uma década.

Já o 1º de Agosto vai, certamente, efectuar o balanço da época e iniciar um novo ciclo, preparando um plantel para resgatar o título na próxima temporada.

Com a entrada de Buá, a agremiação do Rio Seco equilibrou em alguns momentos, mas faltou coesão de conjunto para suplantar os tricolores, galvanizad­os após acertos no sector intermédio.

Para chegar à final, o Interclube transpirou muito para vencer o Kabuscorp do Palanca, por 3-2, no Estádio dos Coqueiros, na Baixa de Luanda.

Wilfred, duas vezes, e Dasfaa marcaram os golos da agremiação afecta à Polícia Nacional, enquanto Nelito e Amaro apontaram os tentos da equipa do bairro Palanca.

A primeira parte foi dominada pelo Interclube, mas o Kabuscorp conseguiu equilibrar na etapa complement­ar, com jogadas combinadas rápidas para surpreende­r os polícias, mas sem êxito.

Nos quartos-de-final, o Interclube afastou o Recreativo da Caála, 4-2, no Huambo, após a marcação de pontapés de penalties.

No tempo regulament­ar, as equipas estavam empatadas a zero bolas.

Já o Kabuscorp eliminou, surpreende­ntemente, o Sagrada Esperança, por 54, no Dundo, cujo resultado foi decidido também pela marcação de penalties, depois de uma igualdade sem golos durante os 90 minutos da partida.

Maya, aos 15 minutos do desafio, abriu o marcador para a formaçãom do Catetão, aproveitan­do um brinde de Herenilson, num atraso infeliz para o guarda-redes Neblu, que foi incapaz de chegar à bola antes do atacante

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DOMBELE BERNARDO | EDIÇÕES NOVE MBRO
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DOMBELE BERNARDO | EDIÇÕES NOVEMBRO Com a derrota, a formação afecta às Forças Armadas está sem hipótese de salvar a época

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