Jetour reforça pelotão na estrada da Muxima
A 6ª prova do Torneio de Ciclismo Orped-bci, marcada para hoje e amanhã, na estrada da Muxima, traz como principal novidade a entrada do X70 da Jetour Angola como viatura oficial da competição, no apoio à organização e aos comissários, parceria a ser estendida a eventos da modalidade noutros pontos do país.
Apostado em atrair marcas, com vista o crescimento e desenvolvimento do ciclismo angolano, Bruno Casimiro, responsável máximo da Orped, aplaude a receptividade demonstrada pela construtora chinesa, cuja marca de veículo está entre as mais procuradas no mercado automóvel nacional.
Para dar maior visibilidade aos patrocinadores, caso do BCI que abraçou o apoio ao torneio, a organização tem em carteira várias provas com etapas urbanas, no centro de Luanda, na Cidade do Kilamba, na centralidade do Sequele e em Benguela, por forma a equilibrar a tendência de competições disputadas maioritariamente fora das localidades. O Hotel Cristânia alberga na capital os ciclistas de outras províncias e a MS (Moniz Silva) premeia os mais combativos de cada etapa.
Mudança de regras
Quase dois meses depois da realização da 5ª prova, a 22 e 23 de Maio, no Sequele e Kilamba, os ciclistas regressam à estrada sob novas regras. Amanhã, na etapa de fundo de 114 quilómetros, Aldeia 107/Santuário da Muxima/aldeia 107, o pelotão principal, formado pelas categorias Júnior, Sub-23 e Elites, vai ser o primeiro a partir, às 8h45, seguindose os Masters, às 9h00, enquanto os Juvenis, Cadetes e Femininos começam a competir às 9h15, numa distância de 40 quilómetros.
Hoje, às 9h00, é cumprido o CRI (contrarrelógio individual), uma espécie de aquecimento para o despique de amanhã, que volta a envolver o BAI Sicasal Petro, campeão nacional consagrado há uma semana no Bengo, numa prova marcada pela ausência do grosso das equipas, em sinal de protesto à forma como foram conduzidas as últimas eleições na Federação presidida por Cremilde Rangel, e a Jair Transportes, vencedora do Provincial de Benguela. Já sem a preocupação de escoltarem os masters, cresce a curiosidade quanto à resposta competitiva a ser dada pelos elites dos ACT (Amadores do Cicloturismo).
No segundo pelotão, as atenções vão estar centradas no duelo de titãs entre Yuri Rosa “Wasso Wasso” (ACT) e Márcio Gourgel (Tchaco Cycling Team), pelo controlo da camisola nos Master 40. Com Márcio Mucanza “Guevara” (ACT) ausente, por razões profissionais, e Sandro Carvalho (Tatu) apresentase como a principal ameaça para a dupla, ao passo que nos Master 30 é assinalado o regresso de Milton Xavier e Sérgio Mateus “Serginho”, ambos dos ACT.