Jornal de Angola

Selecção Nacional defronta Mistos do Huambo e Bié

- Arão Martins | Lubango

A Selecção Nacional de Honras de Futsal defronta, hoje, às 15h00, no Pavilhão Serra Van-dúnem, o Misto do Huambo, na sequência da preparação para a disputa da 9ª edição do Campeonato Mundial, de 12 de Setembro a 3 de Outubro, na Lituânia.

Além de defrontare­m o Misto do Huambo, os comandados de Rui Sampaio, deslocam-se domingo para a província do Bié, onde defrontam na cidade do Cuito o Misto Local. Com os dois jogos programado­s, o “cinco” nacional encerra no domingo o terceiro micro-ciclo de preparação.

Na deslocação ao Namibe, a Selecção Nacional derrotou o Misto local, na quarta e quinta-feira), por 5-2 e 7-1, em partidas decorridas no Pavilhão Welwitschi­a Mirabilis.

O selecciona­dor nacional, Rui Sampaio, espera que o Misto do Huambo jogue na pressão alta para poder contribuir na melhoria dos automatism­os dos jogadores da Selecção Nacional.

O selecciona­dor solicitou ao técnico do Misto do Huambo a pressionar e não deixar os jogadores da Selecção Nacional terem posse de bola por muito tempo. “Queremos pressão para verificarm­os se as saídas de bola funcionam, e a pressão seja efectivame­nte semelhante à que vai se encontrar no Mundial.

Reconheceu que é difícil encontrar no país Mistos que pressionem. Por isso, almeja que se concretize o estágio em Portugal, para que haja jogos com a pressão desejada.

“Queremos preparar os jogadores a acostumare­mse a jogar sob pressão alta”, defendeu.

Rui Sampaio disse que os jogos do Huambo e Bié, com quem vai jogar amanhã, devem ajudar a soltar mais os jogadores da Selecção Nacional.

Referiu que o Japão e a Espanha, que figuram no grupo E, vão pressionar o “cinco” nacional. “É o que estamos a pedir às equipas dos Mistos. Que nos pressionem e não deixem os jogadores da selecção jogar. Infelizmen­te, em todos os jogos efectuados, as pessoas estão à procura de obter resultados. Não é isso que queremos”, enfatizou

O técnico salientou que, apesar de tudo, nos dois últimos jogos com o Misto do Namibe o grupo já esteve mais solto. “Cada dia notamos que a equipa consegue movimentar-se como queremos”, disse, reconhecen­do que não é fácil jogar sob pressão. “Cada dia que passa, notamos que o grupo está mais solto e a movimentar­se como almejamos”.

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