Jornal de Angola

Inglaterra quer fazer futebol voltar a casa

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A Inglaterra esperou mais de meio século por este dia, mas para o futebol ‘regressar a casa’ ainda é preciso vencer amanhã a consagrada Itália, numa final do Euro'2020 que promete, no ‘mítico’ Wembley.

O que se espera é uma grande festa, ‘regada’ com um bom jogo, entre duas selecções que, pelo trajecto, merecem poder suceder a Portugal.

As duas equipas venceram cinco de seis jogos, com a Inglaterra a ceder um ‘nulo’ perante a vizinha Escócia, na fase de grupos, e a Itália a desenvenci­lhar-se da Espanha - que também merecia a final - apenas nos penáltis, nas meias-finais.

Os transalpin­os ainda jogaram um outro prolongame­nto, nos ‘oitavos’, para superar a Áustria, e os ingleses só selaram a primeira presença na final de um Europeu em tempo extra, face a uma Dinamarca em que todos honraram Christian Eriksen.

Às duas equipas falta agora um último ‘passo’, que para a Inglaterra seria, inquestion­avelmente, ‘gigantesco’, uma vez que, depois de muitos anos de frustraçõe­s, a selecção dos ‘três leões’ pode, finalmente, repetir a façanha do Mundial de 1966.

Do outro lado está, porém, a Itália, um ‘monstro’, a segunda selecção mais galardoada da Europa - só perdendo para a Alemanha -, com cinco grandes títulos, em nove finais, e um conjunto que, com Roberto Mancini, é, claramente, de ‘tracção’ à frente, embora mantendo uma grande consistênc­ia defensiva.

A ‘squadra azzurra’ tem um palmarés ‘gigante’ pelos quatro títulos mundiais, em 1934, 1938, 1982 e 2006, mas, no ‘velho continente’ só venceu uma vez, há mais de meio século, em 1968, tendo perdido, depois, as finais de 2000 e 2012 - também foi duas vezes vice-campeã mundial (1970 e 1994).

O encontro entre Inglaterra, que pode entrar para a história como a 11ª selecção a vencer o Europeu, e a Itália, em busca de se tornar a quarta a chegar aos dois ceptros.

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