Inglaterra e Itália jogam final histórica
espectadores nas bancadas, como que a desafiar a pandemia da Covid19, pelo menos por 90 ou 120 minutos, as selecções da Inglaterra e Itália prometem uma grande festa, regada com um bom jogo.
O encontro entre Inglaterra, que pode entrar para a história como a 11ª selecção a vencer o Europeu, e a Itália, em busca de se tornar a quarta a chegar aos dois cetros, está marcado para domingo, às 20h00, no Estádio de Wembley, em Londres. No apito, vai estar o holandês Bjorn Kuipers, de 48 anos, que também é um garante de qualidade, com experiência de várias finais no currículo, na Liga dos Campeões, Liga Europa, Taça das Confederações, Supertaça Europeia e Mundial de Sub-20.
As duas equipas venceram cinco dos seis jogos. Às duas equipas falta agora um último passo, que para a Inglaterra seria, inquestionavelmente, gigantesco, uma vez que, depois de muitos anos de frustrações. Há 55 anos, mais precisamente em 30 de Julho, no Mundial’1966, os ingleses arrebataram o ceptro.
Depois disso, nem uma final para amostra, algo que o onze de Gareth Southgate já conseguiu, pelo que o futebol está quase a voltar para casa, como cantam os ingleses.
Pelo que as duas equipas mostraram até agora, nenhuma quererá ficar à espera, especular, estacionar atrás a aguardar pelo erro do adversário, a menos que seja obrigada a isso pela outra.
Assim, a expectativa é que se possa assistir a um bom espectáculo, com golos, mesmo tendo em conta que os italianos só sofreram três, em 600 minutos, e os ingleses apenas um- o livre directo de Damsgaard, disfarçado de Eriksen-, em 570. O balanço dos golos das duas equipas é idêntico, pois os transalpinos marcaram 12, muito divididos - Immobile, Chiesa, Insigne, Locatelli e Pessina somam todos dois-, contra 10 dos ingleses, incluindo quatro de Kane e três de Sterling.
De resto, os dois conjuntos deverão apresentar-se na máxima força e sem grandes alterações em relação às meias-finais, nomeadamente na Itália, pois Southgate pode voltar a mexer no trio de apoio a Kane, com Saka a poder ser o sacrificado.