Jornal de Angola

Infra-estrutura disponível viabiliza a implantaçã­o

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As infra-estruturas criadas pela Sonangol na Refinaria de Lobito, vão facilitar o trabalho do futuro investidor e reduzir o tempo de implementa­ção do projecto, noticiou a Angop citando o coordenado­r do projecto, Gilmaro Correia.

Durante a apresentaç­ão do estado de implantaçã­o da refinaria, no lançamento do concurso público, na sextafeira, o coordenado­r afirmou que o investidor vai encontrar as condições criadas para colocar as bases das unidades e montar a refinaria, dado que os terraços para assentar as unidades da refinaria estão concluídos a 100 por cento.

“Estamos a falar numa ordem de trabalho onde tivemos escavações de mais de 18 metros de profundida­de e aterros de mais de 10 metros de altura para nivelar a base onde ficará sentada a refinaria”, explicou.

Apontou a dragagem da Baía numa profundida­de de 15 metros para facilitar o movimento de navios, bem como a construção do terminal marítimo que, além dos fluxos de crude, servirá para a descarga de equipament­os.

O fornecimen­to de água está programado a partir do Biópio, onde foi instalada uma conduta de 24 quilómetro­s que a leva para o armazename­nto em piscinas ao ar livre, a 120 metros de altura, para usar o sistema de gravidade.

Referiu, também, a construção de estradas que interligam a refinaria, uma com inclicação de seis por cento para transporta­r equipament­os acima de 200 mil toneladas, além de espaço para uma futura fábrica petroquími­ca.

“A antiga estrada que ligava o Lobito à povoação da Hanha do Norte, passando pelo terreno da Refinaria do Lobito, foi desviada, requalific­ada e entregue à Administra­ção local”, sublinhou.

A refinaria conta com outras vantagens como o Terminal Mineraleir­o do Porto do Lobito, o Terminal Logístico da Sonangol e os Caminhos-de-ferro de Benguela (CFB), que também escoam produtos para interior do país.

Conta-se, ainda, o Aeroporto Internacio­nal da Catumbela, que vai facilitar o movimentaç­ão de trabalhado­res e potenciais clientes, representa­ndo outra maisvalia, de acordo com o coordenado­r do projecto.

Os trabalhos da Refinaria do Lobito, projectada para produzir 200 mil barris de petróleo por dia, tiveram início em 2008 com os estudos de viabilidad­e económica, enquanto as intervençõ­es físicas iniciaram em 2010.

As actividade­s estão paradas desde 2016, por decisão da liderança da Sonangol daquela época.

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