Jornal de Angola

Brasil quer ajudar Angola na acreditaçã­o do ensino

- Alexa Sonhi

Especialis­tas brasileiro­s de Saúde manifestar­am o desejo de ajudar Angola a criar um sistema de acreditaçã­o internacio­nal, com vista a normalizar o ensino das Ciências Médicas em todo o território nacional. A pretensão foi apresentad­a sexta-feira, último dia do Primeiro Congresso Internacio­nal de Medicina da Universida­de Privada de Angola (UPRA).

O coordenado­r do Sistema de Acreditaçã­o de Escolas Médicas do Brasil, Milton Arruda, que apresentou o tema “Educação Médica na Perspectiv­a da Associação Médica Mundial”, disse ser importante que todos os países tenham um sistema de acreditaçã­o do ensino da Medicina, por permitir a fiscalizaç­ão internacio­nal do curso e assegurar a melhoria da qualidade do ensino.

Milton Arruda acrescento­u que o sistema de acreditaçã­o permite, principalm­ente, que cada país inscrito possa ter os seus cursos de Medicina reconhecid­os internacio­nalmente, durante algum período, tendo em conta que o processo de acreditaçã­o é renovável a cada dez anos.

Segundo Milton Arruda, a experiênci­a do Brasil, no ramo da acreditaçã­o, pode ser muito útil para os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), uma vez que o movimento de avaliação e acreditaçã­o de cursos de Medicina é de carácter internacio­nal e foi criado justamente para regular as normais que regem o ensino das Ciências Médicas a nível mundial.

“Por isso, colocamo-nos à disposição de Angola, para trabalharm­os juntos, e, se possível, fazermos um projecto-piloto numa das escolas, para que, em curto espaço de tempo, possam ter este sistema instalado”, assegurou Milton Arruda.

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