Criados mais 13 mil postos de trabalho
O Plano de Acção para Promoção da Empregabilidade (PAPE) tem dado cada vez mais esperança a jovens que procuram pelo primeiro emprego, tendo criado, desde 2019, mais de 13 mil postos de trabalho, em 17 províncias do país, segundo o secretário de Estado do Trabalho e Segurança Social.
Pedro Filipe, que falava, ontem, no município do Amboim, acrescentou que o PAPE, até ao momento, foi lançado, oficialmente, nas províncias do Uíge, Moxico, Cuando Cubango, Luanda, Huíla, Namibe, Bié, Huambo, Cuanza-norte, Malanje, Lunda-sul, Lundanorte, Benguela, Cunene, Cabinda, Zaire e, agora, no Cuanza-sul, onde foram assinados seis contratos de estágio profissional, com empresas locais, que vão garantir 136 vagas a recém-formados, bem como entregues ferramentas de trabalho a vários jovens. Pedro Filipe garantiu que o PAPE vai continuar a beneficiar e contemplar jovens de vários pontos do país, lembrando que a meta é atingir 83.500 empregos directos e cerca de 250.000 indirectos.
“Estamos engajados e empenhados para que tais metas sejam atingidas e que muitos dos nossos concidadãos possam se inserir no mercado de trabalho, exercendo actividades úteis para a sociedade e gerando rendimento para si e suas famílias”, garantiu o secretário de Estado.
O governante realçou que, para se atingir os resultados do PAPE, foi realizado um trabalho aturado, que se centrou, essencialmente, na análise e selecção das candidaturas, com visitas de diagnóstico aos empreendedores, capacitação técnica de curta e média duração, formação nos domínios do empreendedorismo e gestão de negócios, formalização dos negócios e inscrição no sistema de protecção social obrigatória, no sentido de permitir que os beneficiários desenvolvam as suas actividades de forma rentável e sustentável.
Com a implementação do PAPE, sublinhou, a redução do desemprego no país e em particular na província do Cuanza-sul será efectivada, o que vai permitir melhorar a vida dos cidadãos.
Pedro Filipe anunciou que foram adoptadas pelo Executivo diversas medidas com vista a reduzir os despedimentos, preservar empregos, facilitar o emprego produtivo e em serviços essenciais, bem como manter, sobretudo, os cidadãos ligados ao mercado de trabalho.