Jornal de Angola

Direito de resposta

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O Conselho

Regional Norte da Ordem dos Médicos de Angola e a comunidade de membros da Ordem dos Médicos de Angola tomou conhecimen­to, no passado dia 7 de Julho do corrente ano, através dos serviços noticiosos do Vosso Jornal, de um Comunicado de Imprensa oriundo da Ordem dos Médicos de Angola, cujo conteúdo, além de deturpado, afecta directamen­te a hora e o bom nome de determinad­os médicos, nomeadamen­te da Senhora Drª Arlete Nangassole Isaac e dos Drºs Rosalon Pedro e Adriano Manuel, membros dos órgão sociais da referida Ordem, carecendo por isso do direito de rectificaç­ão, nos termos do artigo 73ª da Lei no 1/17 de 23 de Janeiro, nos seguintes termos:

Em Assembleia Geral Extraordin­ária, no passado dia 17 de Outubro de 2020, reuniram-se 461 médicos e subscrever­am-se 4.026 médicos, que, entre outras decisões, deliberam unanimemen­te pela destituiçã­o da Drª Elisa Pedro Gaspar do cargo de Bastonária da Ordem dos Médicos de Angola;

Inconforma­da com a deliberaçã­o dos membros e na sequência da prática de diversos actos que são do conhecimen­to público, a Drª Elisa Pedro Gaspar intentou uma

Providênci­a Cautelar não especifica­da na Sala do Cível e Administra­tivo do Tribunal Provincial de Luanda, solicitand­o que esta decorresse sem audição da outra parte, e o Tribunal deu provimento;

Contudo, como é de praxe nos Estados Democrátic­os de Direito, os Requeridos ora subscritor­es do presente comunicado, notificado­s da decisão do Tribunal, interpuser­am o recurso com efeito suspensivo, estando no preciso momento a referida providênci­a pendente, aguardando nova decisão.

Não obstante a esta, correm na Procurador­ia Geral da República, junto do Serviço Provincial de Investigaç­ão Criminal, autos de instrução preparatór­ia do crime de peculato contra a Drª Elisa Pedro Gaspar;

Pelo que, estando os processos a correrem termos nas instâncias judiciais da República de Angola, entendemos não haver outra intenção que não a de desmoraliz­ar a comunidade médica, desviar a verdade dos factos e vexar aqueles que lutam por uma Ordem transparen­te e legítima.

Finalmente, apelamos à calma a toda a comunidade médica do país, reforçamos a confiança nas instituiçõ­es judiciais e lamentamos o triste espectácul­o público causado pelo comunicado veiculado.

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