Ministro pede melhor desempenho
Ricardo D’abreu quer um trabalho profundo nas empresas tuteladas com vista ao alcance da estratégia de reestruturação
O ministro dos Transportes, Ricardo Viegas de Abreu, pediu, ontem, em Luanda, um trabalho profundo de melhoria de desempenho nas empresas de transportes públicos e portuários do país, com vista ao alcance da estratégia de reestruturação em curso no sector.
Ricardo D'abreu fez essas considerações, no acto de empossamento dos novos conselhos de Administração das empresas ligadas ao seu pelouro, nomeadamente, do Transporte Colectivo Urbano de Luanda (TCUL), Empresa Portuária do Namibe, a Empresa Portuária do Amboim e a Empresa Caminhos de Ferro de Benguela, onde pediu empenho, rigor, transparência e cooperação entre os gestores nomeados.
O ministro dos Transportes, que usou das suas atribuições legais e em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente da República, empossou para exercer o cargo de presidente do Conselho de Administração da TCUL, Catarino Eduardo César, para o Conselho de Administração da Empresa Portuária do Amboím, Francisco José Aleixo Fernandes, Manuel Nazareth Neto, para presidente do Conselho de Administração da Empresa Portuária do Namibe e na administração da Empresa Caminhos de Ferro de Benguela, António Manuel Cabral.
“É preciso que os ganhos destas empresas estejam ao serviço da economia e dos cidadãos. Para tal, é preciso catapultá-las para os grandes desafios do presente e do futuro, olhando sempre para a melhoria do desempenho das mesmas”, lembrou.
Para o titular da pasta dos Transportes, a qualidade de vida dos cidadãos e a rentabilização das empresas públicas do sector devem estar no centro das preocupações dos novos gestores, onde o desempenho individual e colectivo poderá fazer a diferença. “A perspicácia de cada um poderá determinar o sucesso do sector”, disse.
Para o novo presidente do Conselho de Administração da Empresa Portuária do Amboím, Franciscojoséaleixofernandes, a prioridade do seu consulado será reconhecer as potencialidades, a realidade dos recursos humanos, as condições de desenvolvimento, para tornar de facto, aquela infra-estrutura, numa plataforma logística giratória, além de diminuir os procedimentos. “Vamos trabalhar para que possamos também simplificar as coisas no Porto, de forma a tornar célere os processos”, garantiu.
Já Manuel Nazareth Neto, novo presidente do Conselho de Administração da Empresa Portuáriadonamibe,aavaliação de quadros da empresa, as imediatas soluções no âmbito do investimento privado, a exploraçãodoplanodeordenamento para a requalificação do Porto, o diagnóstico das principais necessidades e servir a comunidade portuária, enquanto ponto de recepção e exportação de toda a mercadoria com destino ou não no seu Interland, constituem as principais marcas da sua gestão.
“A nossa visão será também a de aproximar o Porto o máximo possível das comunidades directamente dependentes do funcionamento da infra-estrutura”, frisou.