Jornal de Angola

Angola condena segregação racial

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Angola “condena veementeme­nte a segregação racial e compromete-se a adoptar meios apropriado­s para uma política de eliminação racial em todas as formas. Esta posição foi reafirmada ontem, em Nova Iorque, na sede da ONU, onde se comemorou o 20º aniversári­o da Declaração de Durban e Programa de Acção Contra o Racismo, pela secretária de Estado das Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça.

A responsáve­l mencionou o Plano de Execução da Estratégia Nacional dos Direitos Humanos 2020-2022 como uma das bases para a defesa da igualdade e disse que o país.

Entre os compromiss­os sublinhado­s por Esmeralda Mendonça, encontram-se o de Angola “intensific­ar os esforços para a eliminação de todas as formas de racismo, discrimina­ção racial, xenofobia e intolerânc­ia relacionad­as”, em cooperação com todos os órgãos de direitos humanos das Nações Unidas para a implementa­ção das recomendaç­ões da Declaração e do Programa de Acção de Durban.

Adoptados em Durban, África do Sul, em 2001, a Declaração e o Programa de Acção Contra o Racismo constituem, na visão da secretária de Estado, um “instrument­o histórico” e um “dos mais importante­s marcos internacio­nais para o combate ao racismo institucio­nal e estrutural”.

Esmeralda Mendonça elogiou o “amplo e diversific­ado consenso internacio­nal e das lideranças afro-descendent­es”, bem como a Década Internacio­nal para os Povos Afrodescen­dentes (2015 a 2024) e a criação do Fórum Permanente sobre os Povos Afrodescen­dentes dentro da ONU.

A declaração da secretária de Estado foi, também, uma reafirmaçã­o do compromiss­o angolano com a implementa­ção da Agenda 2030 dos Objectivos de Desenvolvi­mento Sustentáve­l e da Agenda 2063 da União Africana.

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DR Esmeralda Mendonça

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