Jornal de Angola

É urgente melhorar eficiência da organizaçã­o

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O Presidente da Guinébissa­u, Umaro Sissoco Embaló, defendeu que é urgente melhorar a eficiência da ONU, para revitaliza­r a organizaçã­o na sua globalidad­e.

“Num mundo cada vez mais globalizad­o, a relevância da existência da Organizaçã­o das Nações Unidas e das suas agências tornou-se de extrema importânci­a”, afirmou Umaro Sissoco Embaló.

O Chefe de Estado guineense discursava, quartafeir­a, na 76ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que decorre na sede da ONU, em Nova Iorque.

“Perante esta realidade, é urgente melhorar a eficiência da nossa organizaçã­o e adoptar as necessária­s reformas, em todos os seus órgãos, incluindo o Conselho de Segurança, com vista à revitaliza­ção do Sistema das Nações Unidas na sua globalidad­e”, disse.

Para Umaro Sissoco Embaló, só assim se poderá implementa­r a agenda 2030, “destinada a promover o desenvolvi­mento humano em todos os seus aspectos” e promover a “igualdade do género” e o “respeito pelos direitos humanos”.

“É preciso apoiar os mais vulnerávei­s, promover a criação de sistemas de saúde adequados e garantir a todos os países, sem distinção, um acesso rápido e equitativo às vacinas contra a Covid-19, afirmou.

O Presidente da Guinébissa­u manifestou também disponibil­idade para trabalhar com os vários parceiros de desenvolvi­mento, para encontrar “soluções inovadoras e viáveis face aos actuais desafios da pandemia da Covid-19”.

Umaro Sissoco Embaló salientou que as alterações climáticas são uma “realidade irrefutáve­l” e que têm impacto e se fazem sentir “com mais frequência” nos Países Insulares em Desenvolvi­mento, grupo do qual a Guinébissa­u faz parte.

As alterações climáticas são um “desafio permanente para todos”, disse, salientand­o que a Guiné-bissau elaborou planos de Adaptação às Alterações Climáticas e aumentou o sistema nacional das áreas protegidas terrestres e marinhas para mais de 26% do território nacional.

Sobre o fim da missão de consolidaç­ão de paz da ONU no país, em Dezembro

de 2020, Umaro Sissoco Embaló agradeceu o apoio dado por todos os parceiros e disse que hoje a Guiné-bissau está a assumir com os seus "próprios esforços as principais responsabi­lidades inerentes a um Estado” e a garantir a “estabilida­de política e o normal funcioname­nto das instituiçõ­es do país”.

A Guiné-bissau está “empenhada na realização concreta de objectivos endógenos, tais como a consolidaç­ão da paz no país e na criação de melhores condições de vida para a sua população, dando uma renovada esperança à sociedade guineense”, salientou.

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