CPA aborda melhorias do desporto em Luanda
Organização pretende receber contribuições dos representantes dos ministérios e federações convidadas a participar no evento
O Comité Paralímpico Africano (CPA) realiza, a partir das 9h00, no Hotel Diamante, em Luanda, um wokshop que visa definir políticas para a sustentabilidade do desporto africano
Durante dois dias, os distintos representantes dos países africanos vão sentarse à mesma mesa para encontrar instrumentos jurídicos que definirão os principais pilares da iniciativa, antes de submeter o documento final ao Conselho de Ministros da União Africana.
No final da conferência de imprensa, realizada ontem, naquela unidade hoteleira, o presidente do CPA, Leonel da Rocha Pinto, esclareceu que o documento permitirá ultrapassar muitas situações que hoje são vividas a nível de Campeonatos Africanos, Mundiais, Jogos Olímpicas e Jogos Paralímpicos.
"Inicialmente, o tema foi discutido via zoom, depois das reuniões que tivemos em Argel e Yaoundé. Analisámos tudo para, posteriormente, ser validado num encontro virtual de ministros, a decorrer de 28 de Outubro a 1 de Novembro. Achamos oportuno que o mesmo deve merecer contribuições mais substanciais", explicou.
O documento final, voltado para o desporto no seu todo, e não apenas no paralímpico, facilitará a implementação e desenvolvimento dos mais directos intervenientes. Antes do encontro agendado para a capital angolana, os representantes do CPA receberam luz verde da comissária responsável para o Desporto e Cultura a nível da União Africana.
"Não se pode fazer o desporto mendigando. Deve haver uma política definida, de modo que os atletas deixem de ir às grandes competições com o sistema de convite wild card, onde muitas vezes só vão para ver representada a bandeira do seu país, e não para competir em pé de igualdade com os demais", recordou o dirigente.
“Não se pode fazer o desporto mendigando. Deve haver uma política definida, de modo que os atletas deixem de ir às grandes competições com o sistema de convite wild card”