Paulo Flores e Yuri da Cunha unem talentos em espectáculo
Paulo Flores e Yuri da Cunha voltam a apresentar-se juntos em concertos com duas actuações, no Dream Space, agendadas para hoje e amanhã, a partir das 19h00, sendo o primeiro num formato intimista, enquanto o seguinte com plateia.
Os dois amigos irão partilhar sucessos individuais e de parcerias como “Kalunga”, original de David Zé, “Kandengue Atrevido”, a versão angolana de “Moleque Atrevido”, do brasileiro Jorge Aragão, “Njila dya Dikanga” e “Amanhã 11 de Novembro”, dois dos mais recentes temas colaborativos, do disco “In
Dependência” de Paulo Flores, lançado no ano passado.
Paulo Flores é um artista que canta o amor, a felicidade, o quotidiano, com uma forte carga de intervenção social, o que o torna um dos principais cronistas musicais da maneira de ser do angolano.
Estreou-se aos 17 anos com o LP “Kamuete Kamundana” no qual consta “Cherry” a entrar em grande. Ti Paulito como é conhecido tem ainda “Kapuete Kamundanda”, “Sassassa”, “Coração Farrapo”, “Cherry”, “Brincadeira Tem Hora”, “Inocente”, “Perto do Fim”, “Recompasso”, “The Best”, “Xé Povo”, “Quintal do Semba” , “Ao Vivo”, “Ex Comabtentes”, “O País Que Viu Nascer Meu Pai”, “Bolo de Aniversario”, “Kandongueiro Voador” e “In Dependência”, lançado a 11 de Novembro de 2020. Também tem obras dispersas em várias compilações e colaborações em projectos de artistas nacionais e internacionais.
Climax
Depois das duas noites no Dream Space, Yuri da Cunha tem um outro concerto agendado para domingo, às 17h30, no Climax, no qual apresentará os temas marcantes de carreira e de artistas que o têm influenciado. Convidados surpresas são esperados neste concerto.
Yuri da Cunha lançou-se ainda miúdo, na canção infantil e como Paulo Flores já conquistou o mais importante troféu da música angolana, o Top dos Mais Queridos.
Artista irreverente, showman, é dos mais versáteis e criativamente ousados artistas angolanos, viajando sem preconceitos pelos mais variados estilos musicais, mas a kizomba e o semba são as suas marcas. Foi com o álbum “É tudo Amor” que faz a estreia no mercado discográfico em 1999. Depois com “Makuma”, em 2004, apresenta uma proposta mais assente no semba. Tem ainda no mercado os discos “Eu”, “Kuma Kua Kié”, “Yuri da Cunha Canta Artur Nunes” e “O Interprete”, mas tem sucessos na sua voz em outros projectos musicais.