Jornal de Angola

Vacinas e variantes determinam evolução das economias africanas

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O Fundo Monetário Internacio­nal (FMI) considerou que o regresso à vida normal pós-pandemia na África Subsariana não vai ser fácil e vai depender da evolução da vacinação e das variantes da Covid-19.

“Com repetidas vagas de país em país, há poucas razões para acreditar que a pandemia já acabou; neste contexto, o regresso ao normal está longe de ser fácil e vai depender largamente de dois factores: o ritmo da vacinação e as variantes do vírus”, lê-se no relatório sobre as Perspectiv­as Económicas de África, ontem divulgado em Washington.

No documento, que dedica boa parte do seu conteúdo à questão da pandemia e das implicaçõe­s para a região, os analistas escrevem que, “até agora, o ritmo da vacinação em África tem sido significat­ivamente menor que noutras regiões, o que é uma consequênc­ia directa do armazename­nto feito pelas economias avançadas e pelas restrições às exportaçõe­s pelos principais países produtores de vacinas”.

Até ao princípio de Outubro, os países da África Subsaarian­a tinham vacinado apenas 2,5% da sua população, o que contrasta com os 60% alcançados, em média, nas economias avançadas e os 35% já alcançados nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvi­mento.

“Apesar de o mundo ir conseguir produzir 12 mil milhões de vacinas ainda este ano, a probabilid­ade de mais doses serem administra­das nos países mais desenvolvi­dos torna provável que passe mais um ano antes de um número significat­ivo de pessoas ser vacinado na África Subsaarian­a”, diz o FMI.

O cenário base do Fundo assume que haverá poucos países na região a conseguire­m vacinar a sua população de forma abrangente.

Até ao princípio de Outubro, os países da África subsaarian­a tinha vacinado apenas 2,5% da sua população, o que contrasta com os 60% alcançados, em média, nas economias avançadas e os 35% já alcançados nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvi­mento.

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