Sociedade civil manifesta apoio ao Executivo
A sociedade civil no Uíge manifestou ao Presidente da República total disponibilidade em apoiar o Executivo nas tarefas ligadas à formação académica, profissional e assistência social aos centros infantis e lares de idosos.
O bispo da Diocese do Uíge, D. Joaquim Nhanga Tyombe, que encabeçou o grupo de líderes religiosos recebidos, terça-feira, em audiência, pelo Presidente da República, disse que “a igreja no Uíge tem uma longa experiência na instrução escolar, assistência hospitalar e moralização social, através de movimentos apostólicos, que gostaria de ver incrementados com o necessário apoio do Estado.”
O prelado católico pediu maior apoio às denominações religiosas devidamente reconhecidas pelo Estado, para desempenhar com dedicação e dinamismo o objecto social, sobretudo nas zonas rurais.
O secretário da Associação das Autoridades Tradicionais, soba Miguel Vingu, destacou que “os sobas têm sensibilizado os jovens a permanecer nas zonas rurais para garantir a produção agrícola”, por isso solicitou maior investimento nas comunidades rurais para encorajar esses jovens. “Sem estradas não há agricultura, porque o comerciante não chega lá onde se produz nem o camponês está animado a desbravar a terra. Os jovens fogem para a cidade onde encontram escolas, hospitais e recriação, situação que provoca desequilíbrios sociais”, disse.
O representante dos jovens empreendedores do Uíge, Alcides Mayakala, defendeu a abertura de linhas de crédito para apoiar a classe, a reparação de estradas terciárias, para que os jovens empresários possam estender a actividade no interior da província. “Julgamos que o volume de negócios envolvendo pequenos e grandes agricultores justifica a abertura de agências bancárias em alguns municípios”, frisou.
O presidente do Conselho Provincial da Juventude, Hélio Eduardo, defendeu o fomento da política habitacional e o alargamento da Universidade Kimpa Vita.