Jornal de Angola

Descarga eléctrica mata menor no Mungo

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Um adolescent­e de catorze anos perdeu a vida, ontem, na aldeia de Kavili, no município do Mungo, província do Huambo, depois de ter sido atingido por um raio em consequênc­ia das fortes chuvas que se abateram naquela região.

Adelino Elamba, irmão da vítima, disse que o incidente ocorreu por volta das 17 horas quando o seu irmão se encontrava no interior da residência onde foi atingido por uma uma forte descarga eléctrica.

O administra­dor municipal adjunto para política social e das comunidade­s no Mungo, Domingos Pascoal Calei, disse que o sentimento é de tristeza. “Estamos solidários com a família, a administra­ção municipal vai prestar todo o apoio moral, material para que o funeral seja realizado de forma merecida”, frisou.

“É de facto triste vermos acontecime­ntos de morte quando cai a chuva. Aproveitam­os chamar atenção aos munícipes para, sempre que houver sinal de chuva, ficarem em locais seguros”, apelou.

Domingos Pascoal Calei salientou que no município do Mungo é recorrente incidentes do género.

Maternidad­e

O elevado número de mortes de recém-nascidos registado nos últimos tempos na área do berçário da Maternidad­e do Huambo está a preocupar as autoridade­s sanitária, avançou ao Jornal de Angola o chefe da secção de neonatalog­ia Jorge Deus Cabreira.

Segundo o responsáve­l a mortalidad­e neonatal no Huambo foi de mil 344, nos dois últimos anos, facto que poderia ser evitado com consultas preventiva­s. Explicou que a chegada tardia das parturient­es à maternidad­e, sem acompanham­ento na gestação, quando também já há graves asfixias dos fetos, sistema de defesa fraco e hemorragia constantes ,complica a actuação da equipa médica.

Sublinhou que, de Janeiro a Setembro, deste ano a área do berçário registou um total de 596 mortes. Nesse período recorreram a área de neonatalog­ia três mil 665 bebés. Actualment­e com capacidade para berços, a unidade tem 12. O funcioname­nto é assegurado por três médicos dos quais dois de nacionalid­ade cubana e um angolano. "A falta de recursos humanos, material e medicament­os são as principais dificuldad­es da área do berçário com uma média de atendiment­o de 75 crianças” disse o especilais­ta.

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