Excesso de expulsões marcam vitória do campeão

O Sagrada Esperança da

Lunda-norte conquistou a primeira vitória em casa, no Dundo, frente ao FC Bravos do Maquis, por 3-1, num dérbi entre equipas do Leste, marcado negativamente pela admoestação de muitos cartões amarelos e expulsões.

O excesso de cartões revela bem a história do “jogo de nervos” entre diamantíferos e maquisardes, cuja virilidade das jogadas e o futebol musculado adoptado pelas duas equipas, obrigou o árbitro a tentar controlar os ânimos distribuindo amarelos e vermelhos a jogadores e membros da equipa técnica. Foram expulsos, pelo Bravos do Maquis, o guarda-redes Cambamba e o técnico Zeca Amaral e o adjunto Pedro Jorge, enquanto por banda do Sagrada viram o vermelho Adopena, e os técnicos Roque Sapiri e Joni Matumona.

Num jogo de muita paciência, acabou por pertencer ao Sagrada as maiores ocasiões de golo. Depor, aos 20 minutos e 48’ e Vitoriano, aos 72’ marcaram pelos campeões nacionais, enquanto Adopena fez o único golo dos maquisardes, aos 65’.

Quem também não deixou os créditos em mãos alheias foi o Petro de Luanda, ao justificar todo o favoritismo que lhe era atribuído no jogo frente ao Desportivo da Lunda-sul. O triunfo, por 3-1, traduz em pleno o domínio exercido pelos tricolores durante todo o jogo.

A verdade é que o conjunto de Saurimo entrou para o jogo a “dormir” e quando despertou já estava a perder por 2-0, decorridos apenas seis minutos. Megue, a 1 minuto, Jaredi, aos 6’ e Yano, aos 64’, fizeram os golos da equipa petrolífera. Gláusio, aos oito minutos, fez o tento de honra do Desportivo.