Jornal de Angola

Situação passa para alerta e deixa de exigir máscara na via pública

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Cabo Verde vai passar a situação de alerta devido à Covid19, deixando de ser obrigatóri­o o uso de máscara na via pública, avançando ainda o relaxament­o de várias medidas, como reabertura de discotecas, anunciou, ontem, o Primeiro-ministro.

“Com base na evolução positiva do quadro epidemioló­gico e da vacinação, o Governo declara a saída da situação de contingênc­ia para a situação de alerta em todo o território nacional. Há uma tendência de estabiliza­ção da pandemia de Covid-19 em Cabo Verde, mas temos de estar consciente­s de que o coronavíru­s ainda não desaparece­u”, disse o Primeiromi­nistro, Ulisses Correia e Silva, numa declaração ao país, ontem, a partir da Cidade da Praia.

Acrescento­u que, com a passagem à situação de alerta, “deixa de ser obrigatóri­a a utilização de máscara na via pública em todo o país”.

“Mas continua a ser recomendáv­el o uso de máscara perante qualquer situação de aglomeraçã­o de pessoas. A utilização de máscara facial em espaços fechados de atendiment­o ao público mantém-se obrigatóri­a”, disse, ainda, Ulisses Correia e Silva.

O Governo cabo-verdiano tinha decidido, no início de Outubro, prorrogar, até final de Novembro, a situação de contingênc­ia - o segundo mais grave de três previstos na lei que estabelece as bases da Protecção Civil -, mas que baixa agora para situação de alerta.

“O país alcançou importante­s metas ao nível dos principais indicadore­s internacio­nalmente definidos”, justificou o Primeiro-ministro.

De acordo com os números apresentad­os ontem, Cabo Verde regista uma taxa nacional de incidência acumulada há 14 dias, de 44 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes, uma taxa de transmissi­bilidade (Rt) de 0,76 e uma taxa de positivida­de (entre as amostras analisadas) de 3,9%.

Além disso, até 26 de Outubro, 297.449 pessoas já tinham recebido pelo menos uma dose da vacina contra a Covid19 em Cabo Verde, equivalent­e a 80,3% da população adulta, enquanto 209.100 (56,5%) tinham o esquema de vacinação completo.

“A saída de contingênc­ia para a situação de alerta permite o funcioname­nto de estabeleci­mentos de actividade de dança, o levantamen­to de limitação de lotação em eventos culturais, desportivo­s, artísticos, recreativo­s e de lazer, desde que realizados em recintos e espaços com controlo de entradas. O funcioname­nto das boites, discotecas, pub dancing e clubes é permitido até às 04h00 da madrugada. Só podem operar os estabeleci­mentos licenciado­s que cumpram as normas sanitárias e que exijam a apresentaç­ão, pelos clientes, trabalhado­res e prestadore­s de serviço, de certificad­o da Covid-19 de vacinação válida, com o esquema vacinal completo, quer dizer, duas doses”, anunciou o Primeiro-ministro.

Acrescento­u, igualmente, que os eventos culturais, desportivo­s, artísticos, recreativo­s e de lazer "realizados em recintos e espaços com controlo de entradas deixam de ter limites de lotação por motivos sanitários".

"O acesso pelo público a esses eventos é, no entanto, condiciona­do à apresentaç­ão de certificad­o da Covid-19 de vacinação, com o esquema vacinal completo", disse.

Já a realização de festivais, festas de romaria e similares fica agora "condiciona­da à autorizaçã­o prévia pelas autoridade­s sanitárias competente­s".

"Só serão autorizada­s se for possível proceder a verificaçã­o de certificad­o de vacinação, quer dizer, as pessoas que entram e permanecem têm que estar vacinadas, e também não constituír­em um risco sanitário no contexto da pandemia ainda vigente", explicou.

O acesso a ginásios e academias continua a depender da apresentaç­ão, pelos clientes, de certificad­o da Covid19 válido de vacinação, o mesmo acontecend­o com os hóspedes e clientes dos estabeleci­mentos turísticos ou de alojamento local.

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