Provedora de Justiça pede nova penitenciária
Florbela Araújo mostra-se preocupada com a degradação da sede dos Serviços de Investigação Criminal na província
A provedora de Justiça, Florbela Araújo, apelou, sexta-feira, na província do Cuanza-norte, para a construção de um novo estabelecimento prisional, em substituição do actual que se encontra em mau estado de conservação.
Após visitar a infra-estrutura e constatar as condições do estabelecimento prisional, Florbela Araújo afirmou que a unidade é muito antiga e não oferece condições para os reclusos, além de registar superlotação.
A par da unidade prisional, a provedora de Justiça mostrou-se também preocupada com o hospital provincial e pediu que, enquanto decorre a construção da nova unidade sanitária, seja concluída uma obra no actual.
Falou também da necessidade de aumento do número de médicos, principalmente, nas especialidades de ortopedia, oftalmologia e cardiologia, que têm um profissional cada.
A provedora de Justiça ficou ainda preocupada com as instalações do Serviço de Investigação Criminal, inaugurado há menos de um ano, mas apresenta fissuras e parte do tecto está a desabar.
Florbela Araújo pediu que seja responsabilizado o empreiteiro, junto do Ministério da Construção.
É necessário o aumento do número de médicos, principalmente, nas especialidades de ortopedia, oftalmologia e cardiologia, que têm um profissional cada
No Cuanza-norte, a provedora de Justiça proferiu uma palestra sobre “O mandato e a função do provedor de justiça na defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos".
A visita teve como objectivo divulgar o papel e a missão do provedor e da Provedoria de Justiça, assim como verificar as condições de funcionamento de algumas instituições públicas.