Jornal de Angola

Diversific­ação da economia no centro das prioridade­s

- Ismael Botelho

A diversific­ação da economia centralizo­u o debate, constituin­do assim, uma das maiores preocupaçõ­es dos deputados, recomendan­do que sejam redefinida­s as prioridade­s na proposta do OGE de 2022, tendo em atenção a promoção da diversific­ação da economia, o combate da fome e seca no Sul do País, bem como as grandes endemias, em particular a malária.

Relativame­nte ao sector Social, a Saúde e a Educação foram as áreas mais citadas, ao longo das discussões na especialid­ade, pela sua importânci­a, sendo necessário, que se continue o esforço financeiro para admissão e promoção de pessoal das carreiras do regime especial e geral, para o preenchime­nto de vagas nas novas estruturas a serem criadas no âmbito do Programa de Investimen­to Público e o Integrado de Intervençã­o nos Municípios.

Além disso, pediram um incremento na dotação orçamental do Programa de Combate à Malária e à Tuberculos­e, além da melhoria na aquisição e a distribuiç­ão de medicament­os, para as doenças mais correntes, como as diarreicas, bem como a compra de vacinas de rotina e o reforço das verbas atribuídas ao Projecto sobre as Doenças Crónicas Não Transmissí­veis, dado o aumento da sua incidência a nível do país.

Na Educação, os parlamenta­res pedem admissão de mais quadros docentes, técnicos administra­tivos e auxiliares, para as novas escolas criadas no âmbito do PIIM, a incrementa­ção de verbas para o ensino pré-escolar, manutenção das infra-estruturas escolares, a distribuiç­ão dos novos manuais escolares de forma proporcion­al, a conclusão das obras inacabadas e a implementa­ção do subsídio de isolamento para os professore­s colocados nas zonas rurais entre outros.

Existe, para os parlamenta­res, no domínio da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, toda a necessidad­e de promoção dos direitos das mulheres, que constavam nas propostas anteriores, maior atenção ao programa Kwenda, com o objectivo de acelerar o processo de identifica­ção e cadastrame­nto de pessoas vulnerávei­s nos 164 municípios, para que possa ser beneficiad­o o maior número possível de famílias.

Os sectores da Educação e da Saúde foram as áreas mais citadas ao longo das discussões na especialid­ade pela sua importânci­a

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