Kassoma foi a mais utilizada no Mundial
Com um total de cinco horas, dois minutos e 26 segundos, a pivô Albertina Kassoma foi a jogadora da Selecção Nacional mais utilizada, na 25ª edição do Campeonato do Mundo sénior feminino de andebol, cujo encerramento acontece hoje em Espanha.
As pontas direitas, Juliana Machado e Natália Kamalandua totalizaram quatro horas, 30 minutos e um segundo e 4h18 min e 32 seg, respectivamente. A central Marília Quizelete “Inglesa” jogou durante 4h15 min e 45 seg.
Stélvia Pascoal (lateral esquerda) também mereceu por diversas vezes a confiança do treinador Filipe Cruz e conta com o registo de 4h05 min e 19 seg, à frente de Isabel Guialo “Belinha” (central adaptada a lateral esquerda), com 4h01 min e 25 seg.
Entre as estreantes, Tcheza Pemba (lateral direita) esteve mais tempo em campo, com 2h20 min e 46 seg. Mbongo Masseu (ponta esquerda) totalizou 1h33 min e 14 seg e Liliane Mário (pivô), 1h26 min e 26 seg.
Marta Alberto foi a guardaredes que mais vezes defendeu a baliza angolana, com 3h01 min e 41 seg. Helena de Sousa somou 1h59 min e 46 seg e Eliane Paulo 1h13 min e 45 segundos.
Em sete jogos, as Pérolas marcaram 216 golos em 329 remates, 66 por cento de eficácia. Oitenta e oito dos tentos foram marcados na linha dos seis metros, 45 por via de assistências feitas às pivôs, 26 na linha dos nove metros, 25 na ponta direita, 20 na linha dos sete metros, dez na ponta esquerda e dois golos olímpicos, ou seja, marcados pelas guarda-redes.
Kassoma foi a mais concretizadora, com 38 golos em 42 remates, 90 por cento de eficácia, Guialo marcou 27 em 51 tentados, 53 por cento de aproveitamento, e Kamalandua, totalizou 24/32, 75 por cento de eficiência.
Do lado das “novatas”, Pemba e Mário somaram cada uma nove golos, em 12 remates, 75 por cento de eficácia, enquanto Masseu marcou sete, em 13 tentados, 54 por cento de aproveitamento.
Isabel Guialo foi a atleta que mais vezes assistiu as companheiras, com um total de 27, média de 3,8 por jogo. Vilma Nenganga fez 25 assistências, média de 3,5 por partida. Juliana Machado conta com 22, saldo de 3,1 por encontro.
No capítulo das penalizações, Angola teve 112 erros técnicos, média de 16 por desafio. A central Vilma Nenganga foi a que mais erros cometeu, 16, seguida de Stélvia Pascoal, com menos três, Isabel Guialo, Marília Quizelete e Juliana Machado, totalizaram dez cada uma.
Albertina Kassoma, Helena Paulo e Wuta Dombaxi fizeram cada uma nove erros técnicos, Natália Kamalandua menos dois, Tcheza Pemba e Liliana Venâncio cada uma conta com seis, Mbongo Masseu, Eliane Paulo e Liliane Mário somaram dois erros cada uma, ao passo que Helena de Sousa fez um. Marta Alberto é a única sem registo de erros técnicos.
As campeãs africanas tiveram sete cartões amarelos, Venâncio e Dombaxi foram castigadas por duas vezes, Masseu, Kassoma e Mário tiveram cada um cartão. Stélvia Pascoal e Juliana Machado foram ainda sancionadas com cartão vermelho.
O combinado angolano regressou ao país na sextafeira, com o troféu President Cup. Na prova organizada pela Federação Internacional, com a participação inédita de 32 selecções, o “sete” nacional ambicionava estar entre as 12 melhores, objectivo falhado, pois terminou na 25ªposição da tabela classificativa, pior classificação em trinta anos de participação.