Jornal de Angola

Tribunal Supremo valida a reeleição de Barrow

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Otribunals­upremodagâ­mbia rejeitou o recurso de irregulari­dades nas presidenci­ais de 4 de Dezembro, e validou a reeleição de Adama Barrow. O Supremo rejeitou o recurso apresentad­o pelo candidato presidenci­al Ousainou Darboe - que alegou irregulari­dades navotação-evalidouar­eeleição de Adama Barrow, que concorreu a um segundo mandato.

Adama Barrow, cuja primeira eleição, há cinco anos, pôs fim a mais de 20 anos de ditadura, venceu as eleições presidenci­ais de 4 de Dezembro com 53 por cento dos votos, contra os 27 por cento obtidos por Ousainou Darboe, segundo a Comissão Eleitoral.

Antes mesmo do anúncio dos resultados, Darboe já havia manifestad­o com outros dois candidatos a intenção de os contestar, para o que alegou irregulari­dades.

A sua formação política, Partido Democrátic­o Unido (UDP), recorreu, a 6 de Dezembro ao Tribunal Supremo. No recurso, a UDP acusou Barrow e os seus apoiantes da distribuiç­ão de dinheiro ou presentes em várias regiões. A oposição afirma que a formação política de Barrow, Partido Popular Nacional (NPP), se infiltrou na Comissão Eleitoral e denunciou a participaç­ão de cidadãos não gambianos nas eleições, bem como de várias irregulari­dades nas operações de votação e contagem.

O Supremo decidiu “que a UDP não respeitou o disposto no artigo 11.º da Lei Eleitoral que exige que o recurso seja acompanhad­o de uma moção de segurança”, declarou o seu presidente, Hassan B. Darboe Jallow.

“Não perdemos nada porque o recurso não foi rejeitado com base no mérito, mas em um simples detalhe técnico. Devemos estar orgulhosos de nós mesmos pelo que fizemos e continuare­mos a fazer pelo país”, disse Darboe, na página do seu partido na Internet, reagindo à decisão do Tribunal superior. A decisão do Supremo é final. A eleição presidenci­al na Gâmbia é disputada numa única volta.

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