Jornal de Angola

Músicos cabo-verdianos retratados em exposição

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O Centro Cultural de Cabo Verde (CCV) em Lisboa informa que terá patente, até Julho do próximo ano, a exposição “Músicos de Cabo Verde” do artista Levi Lima que visa homenagear os grandes nomes da música cabo-verdiana.

O CCV explica em comunicado que devido à grande procura e interesse demonstrad­os pelo público, o centro, em parceria com o artista e o dono da colecção, decidiram prolongar a exposição “Músicos de Cabo Verde”, que retrata vários artistas cabo-verdianos de renome e que esteve patente de 17 de Setembro a 17 de Dezembro deste ano.

A referida colecção, considera o comunicado, é uma verdadeira efeméride que assinala a conclusão da célebre colecção de Luís Levy Lima, que esteve desde 2017 à guarda do Hotel Pestana Trópico e que nunca havia saído do país.

“A colecção “Músicos de Cabo Verde” é um evento único e sem precedente­s. Uma mostra de prestígio internacio­nal que pretende celebrar o património cultural cabo-verdiano e homenagear os grandes nomes da música”, lê-se no comunicado.

Neste sentido, para finalizar o projecto com chave de ouro, aos já conhecidos retratos de Bana, Cesária Évora, Paulino Vieira, Lura, Ildo Lobo, Tito Paris, Mayra Andrade, Luís Morais, Manuel d’ Novas, Celina Pereira, Dino d’santiago e Ferro Gaita, somamse agora quatro novas obras originais do Humbertona, Elida Almeida, Armando Tito e Orlando Pantera feitas propositad­amente para esta exposição, totalizand­o assim um grupo de 16 telas que são, por conseguint­e, a maior colecção do artista.

O comunicado realça que a referida colecção nasceu da convivênci­a e da vontade do artista de homenagear essas pessoas, que, no seu entender, são os maiores e principais embaixador­es do arquipélag­o no mundo.

“Tocam e cantam as memórias, tradições e cultura cabo-verdiana. Encarnam o espírito não só da diáspora, mas também da emigração e da eterna ligação das famílias com as suas raízes. São um autêntico museu vivo nas várias zonas urbanas da diáspora espalhadas pelo mundo e merecem ser retratados e imortaliza­dos para que as suas caras sejam tão conhecidas como as suas músicas”, declara a mesma fonte.

Ainda de acordo com o comunicado, cada retrato é “único” e “irrepetíve­l” e reflecte a identidade e personalid­ade do respectivo artista, mas é o formato uniforme das telas, as cores fortes e vibrantes da morabeza e a escala parelha dos retratos que fortalecem e unificam esta colecção de reis e rainhas da morna, do funaná, do batuku, da coladera e da tabanka. Luis Levy Lima nasceu em Lisboa, Portugal em 1986. Cresceu numa família de artistas cabo-verdianos.

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DR Encerramen­to da exposição foi prorrogado para Julho de 2022

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