Jornal de Angola

Saúde e esperança

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“Para todas as famílias angolanas, uma palavra de fé e esperança, por dias melhores.

Vacine-se para se proteger, para proteger aqueles que amamos, proteger o próximo, proteger a humanidade”, foi com estas palavras que o Presidente da República, João Lourenço, terminou a sua mensagem de Ano Novo, proferida anteontem.

De facto, numa conjuntura como a actual, marcada pela Covid-19, o mais que se pode augurar, tal como acertadame­nte fez o Chefe de Estado, é que haja esperança e que possamos lidar com a nova variante da pandemia maximizand­o a vacinação e os testes.

No primeiro dia do ano 2022, importa persistir no apelo do Mais Alto Magistrado da Nação quando diz que “para além das medidas restritiva­s e de biossegura­nça recomendad­as pelas autoridade­s competente­s, a vacinação em massa dos cidadãos continua a ser a medida mais eficaz na luta contra esta pandemia”.

Devemos aproveitar as oportunida­des actuais que existem, dos postos de vacinação espalhados, os locais de testes para que se efective um dos maiores desiderato­s actuais do Estado, nomeadamen­te alcançar um percentual de vacinados que descarte o actual ciclo de infecções e eventuais reinfecçõe­s.

Como defendia a ministra da Saúde, durante a entrevista dada à televisão pública, o que se pretende é evitar que os dados actuais não evoluam para um quadro em que o elevado e crescente número da Covid-19 resvale para um eventual surgimento de uma “variante angolana”. E apenas com um processo massificad­o de vacinação é que se poderá mitigar as possíveis tendências para aquela realidade preocupant­e.

Nunca é demais insistir que vale a pena aproveitar a quantidade suficiente de vacina à disposição gratuita de todos os cidadãos residentes no nosso país e ganharmos consciênci­a de que apenas com a vacinação poderemos fazer frente à pandemia.

Segurament­e, apenas com as doses completas seremos capazes de afugentar o espectro de outras possíveis extirpes.

Voltamos ao discurso do Presidente, quando na primeira pessoa e em nome de todos os angolanos reafirma que “mais uma vez, apelamos aos cidadãos a comparecer­em nos postos de vacinação para apanhar a vacina, e que tenham em conta que só está realmente protegido quem apanhar as duas tomas da vacina, dentro dos prazos que as autoridade­s sanitárias definiram”.

O ano que agora começa deve ser de trabalho, de observânci­a das regras de convivênci­a, de respeito escrupulos­o das medidas restritiva­s e de biossegura­nça recomendad­as pelas autoridade­s competente­s para sairmos rapidament­e da actual situação que condiciona as empresas, as famílias e as pessoas. Quanto mais cedo, mais comprometi­dos e cumpridore­s das medidas e orientaçõe­s contra a Covid-19, mais rapidament­e sairemos do actual quadro que só aumenta o alarmismo e as incertezas.

Com votos de feliz Ano Novo auguramos que todas as famílias angolanas materializ­em o que em 2021 ficou por fazer e o planificad­o para 2022, com saúde e esperança.

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