Rome Hebo falha Africano do Egipto
O central Rome Hebo falha, por lesão, a disputa da 25ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN) em andebol sénior masculino, que se disputa de 8 a 18 de Julho, no Egipto, sob égide da Confederação Africana da modalidade (CAHB).
Comparativamente à última convocatória da Selecção Nacional, Leonel Almeida (pivô), Elizandro Garcia ( ponta), Manuel Domingos ( lateral) e João dos Santos (central) também falham a presença no Africano.
José Chicola, Aguinaldo Tati (pivôs) e Valdemiro Paulo (central) são as novidades.
Na lista, destaque ainda para o regresso do lateral Edgar Abreu. Em declarações ao Jornaldeangola, o seleccionador José Pereira “Kidó” explicou as razões da ausência de Rome Hebo.
“Além da lesão, o Rome está a passar por problemas pessoais. Ele escreveu para mim a explicar a situação e, provavelmente, também terá informado a direcção da Federação, pois está a passar por uma fase menos boa. Quanto a mim, cabe dar todo o apoio e que ele se recupere bem e resolva os problemas. A saúde em primeiro lugar. Sem dúvida, é um jogador de eleição e contamos com ele nas próximas empreitadas”, esclareceu o treinador.
Com 14 jogadores, o Interclube domina a convocatória. O 1º de Agosto conta com seis, CS Minaur Baia Mare e Madeira SAD com um cada. A preparação para o Africano arranca a 1 de Junho, às 18h00, no Pavilhão Principal da Cidadela. Um dia antes, o grupo apresenta-se na sede da Federação, no auditório Paulo Bunze, às 16h00.
O sorteio realizado na quinta-feira colocou Angola no Grupo D, com o Congo Democrático, Senegal e Zâmbia. Egipto ( campeão), Camarões e Marrocos constituem o A; Argélia, Gabão, Quénia e Guiné integram o B; Tunísia, Cabo Verde e Nigéria estão no C.
Em reação ao sorteio, Kidó foi categórico: “é um grupo extramente difícil. Aparentemente pelo historial e os nomes as pessoas pensam que é fácil, muito pelo contrário. No último Mundial perdemos com o Congo Democrático. Congo Democrático e o Senegal começaram a preparação em Outubro do ano passado, e de lá para cá nunca pararam. Por outro lado, fazem de França a base central, onde têm feito muitos micro ciclos e aproveitado as datas IHF. Os dois países têm naturalizado muitos jogadores, temos acompanhado. Isso faz com que estejam mais fortes. Infelizmente, nós estamos há 16 meses sem competir. É grave. Para a alta competição estar mais de um ano sem jogar é extremamente complicado. Portanto, nestes aspectos as duas selecções estão muito a frente de nós”.
No CAN da Tunísia, 2020, o “sete” nacional terminou na quarta posição da tabela classificativa, na época às ordens de Nelson Catito. No Egipto, a meta é melhorar a prestação passada. Geovani Muachissengue, Custódio Gouveia “Bana”, Ariel da Silva (guarda-redes); Gabriel Teca, Jaroslav Aguiar, José Chicola, Aguinaldo Tati ( pivôs); Cláudio Lopes, Manuel Nascimento, Valdemiro Paulo (centrais); Cláudio Chicola, Ariel de Sousa, Adilson Maneco, Mayomona Panzo (pontas); Adelino Pestana “Amarelo”, Feliciano Coveiro, Edgar Abreu, Mário Tati, Declerk Sibo, Elias António, Edvaldo Ferreira “Moreno” e Rúben José (laterais) são os eleitos de Kidó.