Téte António advoga pagamentos facilitados no continente africano
Sistema apresenta como vantagem a possibilidade de os pagamentos serem feitos em moeda nacional de cada país, evitando a necessidade de se recorrer a terceiros
O papel de Angola na implementação do sistema panafricano de pagamentos e liquidações dominou o encontro entre o ministro das Relações Exteriores, Téte António, e o secretário-geral da Zona de Comércio Livre Continental Africana, Wamkele Mene.
Em declarações à imprensa, o ministro Téte António referiu que Angola foi um dos primeiros países a aderir à Zona de Comércio Livre Continental Africana.
Relativamente à implementação do sistema de pagamento e liquidação, cuja experiência piloto está em execução nos países da África do Oeste, disse que o mesmo visa facilitar as transacções transfronteiriças.
De acordo com o governante, uma das vantagens está relacionada com a possibilidade de os pagamentos serem f eitos em moeda nacional de cada país, evitando, assim, a necessidade
de se recorrer a terceiros para a aquisição de divisas.
O secretário- geral da Zona de Comércio Livre Continental Africana, Wamkele Mene, considerou que o principal problema que o continente enfrenta está relacionado com as transacções transfronteiriças, porque acarretam custos elevados aos diversos países.
Segundo o responsável, o sistema pan-africano de pagamentos e liquidações
vai facilitar as transacções transfronteiriças entre os funcionários e operadores económicos, permitindo ao continente poupar elevadas s omas monetárias que podem ser utilizadas na melhoria das condições de vida dos cidadãos.
A Zona de Comércio Livre Continental Africana é uma área de livre comércio fundada em 2018, e que entrou em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2021.