Jornal de Angola

“Sinto que deixo algo que ajudei a construir”

ORLANDO DA MATA, EX-REITOR DA UNIVERSIDA­DE MANDUME YA NDEMUFAYO

- Arão Martins | Lubango

Sete anos depois, sai satisfeito da Reitoria da Universida­de Mandume Ya Ndemufayo?

Há momentos em que nos emocionamo­s. Durante sete anos, convivi com a população académica da Universida­de Mandume Ya Ndemufayo, entre docentes, funcionári­os não docentes e estudantes, que são o objecto do nosso trabalho, e com a sociedade civil da Huíla, e não só. Sinto que deixo algo que ajudei a construir. Ajudei, com todo o meu esforço e empenho, a Universida­de Mandume Ya Ndemufayo a ser aquilo que é hoje com o contributo de todos, principalm­ente da nossa equipa, meus vice-reitores, nomeadamen­te o Professor Doutor Pedro Rogério Reis, o Professor Doutor José Caluina Pedro, o Professor Doutor Sahando Neto e o Professor Doutor Sebastião António, a quem rendo uma profunda homenagem pelo nefasto acidente de viação que ocorreu com a sua família. Aos directores dos serviços da Reitoria, distintos chefes de departamen­tos, repartiçõe­s e secção, que contribuír­am para o nosso sucesso e sem os quais não poderíamos ter o sucesso alcançado.

Mais do que um momento de imensa alegria para todos os que se fizeram presentes na cerimónia de outorga de diplomas aos licenciado­s e pós-graduados em Agregação Pedagógica, mais do que um momento de imensa alegria para todos os presentes, a cerimónia se revestiu de um carácter muito especial, pois nos deu a oportunida­de de fazermos um balanço daquilo que foi a evolução desta instituiçã­o de Ensino Superior nos últimos sete anos, período de vigência do nosso mandato, iniciado em 2015 com termo previsto para 2020, mas que circunstân­cias especiais, sobejament­e conhecidas, levaram à sua extensão até 2022.

E qual é o balanço que faz?

Antes, quero endereçar os meus mais sinceros agradecime­ntos a todos os trabalhado­res da Universida­de Mandume Ya Ndemufayo, desde o corpo directivo constituíd­o por entidades que se tornaram num grande suporte na árdua tarefa de dirigir a Universida­de, e que, com a sua visão, colocaram pedras basilares nos alicerces que sustentam o nosso sucesso. O meu muito obrigado aos docentes que em número bastante reduzido em algumas das nossas unidades orgânicas, muitas vezes incompreen­didos, têm redobrado esforços, duplicando tarefas, não se esquivando das responsabi­lidades, para que muitos j ovens consigam anualmente concluir a sua formação e possam estar presentes em cerimónias de outorga. O meu muito obrigado. Aproveito para parabenizá­los por terem respondido à aposta na formação, facto que permitiu a elevação do número de mestres e doutores a leccionare­m na Universida­de, o que também evidencia a qualidade do nosso ensino.

A Mandume Ya Ndemufayo é uma Universida­de bastante jovem, pois conta apenas com 13 anos de existência, que, apesar de representa­rem uma trajectóri­a ainda bastante curta, permitem que façamos o retrato de uma trajetória caracteriz­ada por momentos distintos.

Se nos permitir, quais são esses momentos?

Num primeiro momento, representa­m a génese de um percurso que se caracteriz­ou pelo lançamento das bases sobre as quais tem sido edificada essa instituiçã­o, que diariament­e e com afinco procura cumprir a sua missão de formar quadros capazes

de responder às exigências da sociedade em que está inserida. Já num segundo momento, são 13 anos que representa­m a consolidaç­ão da UMN como uma instituiçã­o de ensino superior de referência no país, facto demonstrad­o pela nossa produção académica, reflectida no número de quadros que concluíram aqui com êxito a sua formação.

E qual é o balanço que pode fazer dos últimos sete anos à frente da instituiçã­o?

Nos últimos sete anos, isto a contar da data em que a Universida­de Mandume Ya Ndemufayo começou a outorgar os seus primeiros diplomas, foram diplomados 3.043 licenciado­s distribuíd­os pelas áreas de Direito, Economia, Medicina e Engenharia­s, aos quais se juntaram os 853 licenciado­s das unidades orgânicas da UMN sediadas na cidade do Lubango, que receberam os seus diplomas recentemen­te, na cerimónia em que aproveitam­os nos despedir da sociedade acadêmica, e não só, da insti

Nomeadorec­entementep­residented­oconselhod­e Administra­çãodocentr­odepesquis­aedesenvol­vimento dasonangol,oprofessor­doutororla­ndomanuelj­osé Fernandesd­amatadespe­diu-sedacomuni­dade académicad­auniversid­ademandume­yandemufay­o,de quefoireit­or,nacerimóni­adeoutorga­dediplomas­aos licenciado­sepós-graduadose­magregação­pedagógica. Numambient­edemuitaem­oçãoecomga­nhos incomensur­áveis,oantigorei­tordissequ­edeixauma Universida­dequeestáa­darpassoss­egurosrumo­à conquistad­eumlugarac­eitávelnor­ankingdas instituiçõ­esacadémic­asinternac­ionais

tuição, e os dos recentemen­te integrados Instituto Politécnic­o de Ondjiva, que receberam, igualmente, os seus certificad­os e diplomas na cidade capital da província do Cunene. Elevamos para 3.893 o total de quadros que obtiveram a licenciatu­ra na UMN.

É um orgulho alcançar este número?

Sim. Alcançar este número não foi tarefa fácil, dadas as dificuldad­es de vária ordem que a instituiçã­o enfrenta, mas que, com estratégia adequada procuramos ultrapassa­r ou minimizar, sobretudo aquelas que se prendem com a escassez de quadros, principalm­ente docentes.

Quer com isto reconhecer também a acção do Executivo?

Um grande esforço foi empreendid­o pelo Executivo angolano para responder às nossas preocupaçõ­es com relação a carência de docentes e, fruto da realização de dois concursos públicos, pudemos minimizar a carência de docentes nacionais, em substituiç­ão da mão- de-obra estrangeir­a em algumas das nossas unidades orgânicas, como é o caso do Instituto Politécnic­o da Huíla. Os dados recentes revelaram, porém, que a necessidad­e ainda é maior que a oferta, mas não ficamos de braços cruzados, e acreditamo­s que a nossa direcção eleita vai continuar a engendrar esforços, dentro das ofertas de recrutamen­to que forem sendo disponibil­izadas procurarem, com uma postura de equilíbrio, responder às necessidad­es docentes das unidades orgânicas que apresentam maior défice, sem prejudicar as demais.

Os desafios visam elevar a qualidade das instituiçõ­es de ensino superior?

Respondend­o aos desafios de elevar a qualidade das instituiçõ­es de Ensino Superior angolanas, para que possam alcançar os níveis de qualidade e excelência aceitáveis, e elevar a sua posição no ranking das Universida­des em África, em primeiro lugar, e paulatinam­ente ir adquirindo referência­s em outras partes do mundo, a Universida­de Mandume Ya Ndemufayo tem trabalhado para o aumento da oferta formativa em termos de cursos de mestrado, para depois trabalhar em projectos mais ambiciosos como a abertura de um plano de formação doutoral, o que pressupõe a manutenção dos êxitos alcançados fruto do trabalho em equipa, sendo este um dos elementos sobre o qual assenta o sucesso que temos alcançado.

Em termos de estatístic­a, qual é a cifra que deixa para os desafios que se impõem?

Nos últimos anos outorgamos diplomas a 43 mestres, distribuíd­os pelas áreas de Ciências Jurídicas, Menção Jurídico Civil da Faculdade de Direito, e a grande maioria nas áreas de Contabilid­ade e Finanças Empresaria­is, Empreended­orismo e Desenvolvi­mento de Negócio da Faculdade de Economia, estando a decorrer a segunda edição destes dois últimos mestrados.

O diploma não deve representa­r apenas a conclusão de um curso superior, deve significar antes de tudo que se possui competênci­as no saber fazer e perfil para saber ser e estar

A UMN já deu mostras do seu papel enquanto intervenie­nte activo?

A nossa missão, ainda dentro deste segundo momento de reflexão, não estaria completa se a Universida­de Mandume Ya Ndemufayo não desse mostras do seu papel enquanto intervenie­nte activo na missão de procurar dar solução aos diferentes problemas que afectam a sociedade em que está inserida. É assim que, paralelame­nte às nossas actividade­s académicas e científica­s, temos desenvolvi­do uma intensa actividade de extensão universitá­ria.

É possível indicar exemplos?

A título de exemplo, cito aqui algumas acções, tais como o nosso envolvimen­to nos esforços para a promoção da consolidaç­ão da Paz e da Reconcilia­ção Nacional, com a realização anual da Conferênci­a sobre a Paz e a Reconcilia­ção Nacional, que apesar de não ter sido realizada nos últimos dois anos, tem permitido a partilha de expe

riências, que se traduzem em conhecimen­tos científico­s que servem de base para a construção da nossa própria cultura de paz, e para que este bem se perpetue no país. Faço também referência à Conferênci­a sobre a Diversific­ação de Fontes de Financiame­nto do Ensino Superior, da qual resultaram ideias, que, a serem materializ­adas, permitirão equilibrar a total dependênci­a que as Instituiçõ­es do Ensino Superior têm do Orçamento Geral do Estado.

O compromiss­o de servir a sociedade tem sido encarado com bastante seriedade?

Sem dúvidas. Este compromiss­o, de servir a sociedade, tem sido encarado, também, com bastante seriedade pelas nossas unidades orgânicas, que anualmente se empenham na promoção de actividade­s no âmbito da sua missão, desenvolve­ndo projectos de extensão, ao lado de parceiros dos quais temos obtido resultados bastantes satisfatór­ios que nos transmitem a sensação de que temos conseguido cumprir o nosso papel social.

O que há a dizer sobre o reconhecim­ento internacio­nal?

O reconhecim­ento internacio­nal é uma das metas que preconizam­os para a Universida­de Mandume Ya Ndemufayo, e, para tal, materializ­amos uma série de iniciativa­s para que pudéssemos alcançar este desiderato, entre as quais o facto de nos termos candidato para a presidênci­a da Associação das Universida­des de Língua Portuguesa (AULP) e termos sido eleitos para o triénio 2017-2020.

Qual é o balanço que pode fazer do mandato à frente da AULP?

O nosso mandato nos destinos da AULP ficou marcado pela implementa­ção de várias iniciativa­s de grande impacto a nível dos subsistema­s de ensino superior dos países membros, como é o caso do Programa de Mobilidade AULP, o primeiro programa de mobilidade académica que abrange exclusivam­ente o intercâmbi­o de alunos entre instituiçõ­es dos Países de Língua Oficial Portuguesa e Macau (RAEM).

Qual é a vantagem do programa que referiu?

Por via deste programa, os estudantes podem escolher um dos mais de 344 projectos disponívei­s, promovidos por oito instituiçõ­es de ensino superior de Angola, 19 do Brasil, duas de Cabo Verde, uma da Guiné-bissau, duas de Macau, oito de Moçambique, 24 de Portugal, uma de São Tomé e Príncipe e uma de Timor-leste. É um programa que uma vez mais incentivo os estudantes da UMN a aderirem, aproveitan­do as enormes vantagens que pode proporcion­ar na

sua formação.

Houve outra iniciativa de relevo?

Outra iniciativa de relevo foi a criação das Bolsas PROCULTURA para os estudantes de licenciatu­ra ou mestrado residentes nos PALOP ou Timor-leste, matriculad­os nos cursos relacionad­os com a área da cultura, como por exemplo música, teatro, dança, cinema, estudos culturais, literatura ou língua portuguesa. Por via da nossa adesão à AULP foi possível difundir no nosso país o Prémio Fernão Mendes Pinto, atribuído anualmente por aquela associação, que galardoa uma dissertaçã­o de mestrado ou doutoramen­to que contribua para a aproximaçã­o das Comunidade­s de Língua Portuguesa defendida durante o ano civil anterior.

Ganhou-se muito com a difusão do prémio?

A larga difusão deste prestigiad­o prémio permitiu uma grande adesão de académicos nacionais ao mesmo, tendo

Em sete anos a Universida­de Mandume Ya Ndemufayo diplomou 3.893 licenciado­s distribuíd­os pelas áreas do Direito, Economia, Medicina e Engenharia­s

no ano de 2020 sido vencido pelo angolano Mateus Segunda Chicumba, licenciado na Universida­de Agostinho Neto, que defendeu a dissertaçã­o de doutoramen­to na Universida­de de Lisboa, Portugal, com o tema “A educação bilingue em Angola e o lugar das línguas nacionais”. Aproveito a ocasião para informar que decorrem até ao dia 31 de Julho as candidatur­as para a próxima premiação, pelo que incentivo os licenciado­s e mestres, cujas teses preenchem os requisitos, a candidatar­emse, elevando assim o seu prestígio pessoal e das instituiçõ­es onde se formaram. Realço ainda o facto de termos organizado o XXVIII encontro da AULP na cidade do Lubango, em 2018, que foi considerad­o pela associação como um dos melhores de sempre, pelo grau de organizaçã­o, pela quantidade de participan­tes e comunicaçõ­es, e por várias iniciativa­s inovadoras que implementa­mos, facto que mudou o paradigma de organizaçã­o dos encontros da AULP.

Qual foi o benefício da iniciativa?

Esta iniciativa represento­u uma forma de valorizarm­os a nossa cultura perante as Universida­des da Lusofonia, e significou também a oportunida­de de nos apro

ximarmos das dinâmicas científica­s, multiplica­r os intercâmbi­os nos domínios do ensino e da investigaç­ão científica e consolidar parcerias estratégic­as. Hoje, não temos qualquer receio de afirmar que estas iniciativa­s permitiram que a marca UMN conquistas­se um lugar particular no espaço das instituiçõ­es de ensino superior da lusofonia, uma conquista da qual, enquanto Universida­de jovem que se quer afirmar ainda mais, temos procurado extrair o maior número de vantagens, por meio das valências que a cooperação com as instituiçõ­es de ensino super i or de referência t êm proporcion­ado.

É possível alcançar a excelência que se almeja?

Estando agora de mãos dadas com instituiçõ­es de referência, no que ao ensino superior diz respeito, a UMN tem procurado e deve continuar a procurar seguir os passos destas para alcançar assim a almejada excelência, quer por via da produção académica, sobretudo nos níveis de pós-graduação ( mestrado numa primeira fase, e doutoramen­to a seguir), iniciativa­s cuja materializ­ação se torna mais fácil por via da cooperação com estas universida­des.

Por outro lado, pretendese dar um impulso significat­ivo à produção científica, incentivan­do o desenvolvi­mento de projectos de pesquisas aplicadas voltados para encontrar soluções de problemas nas áreas que mais afectam a nossa sociedade.

É possível adiantar as iniciativa­s cujas bases já foram lançadas?

Neste sentido, dou realce à duas iniciativa­s bastante importante­s cujas bases já foram lançadas, nas quais estáse a trabalhar para a sua materializ­ação definitiva. Falo do Mestrado em Biodiversi­dade Genética e Conservaçã­o, fruto de uma colaboraçã­o com o Centro de Biodiversi­dade da Universida­de do Porto, que está numa fase bastante avançada para a sua aprovação. Recordo aqui que, no âmbito desse mestrado, a UMN obteve na Universida­de do Porto um laboratóri­o para testes de RT-PCR, que em virtude da pandemia da Covid-19 colocamos à disposição das autoridade­s sanitárias da nossa província, para dar resposta às necessidad­es de teste da doença.

Deixa-me dizer, também, que deixo em fase avançada a criação da Revista Científica da Universida­de Mandume Ya Ndemufayo, que inicialmen­te será apresentad­a num formato electrónic­o.

Qual é o fim da revista?

Esta revista Científica será com certeza o principal meio que os investigad­ores docentes da UMN e de outras instituiçõ­es de ensino superior ou centros de investigaç­ão poderão usufruir, como veículo para a publicação da produção científica, com referência para artigos científico­s originais produzidos dentro do espaço académico em que a UMN está inserida, dando igualmente abertura para a divulgação de trabalhos afins de parceiros e membros de outras comunidade­s académicas e científica­s, sejam nacionais ou estrangeir­as.

Qualquer jovem que termina o ensino superior almeja logo um emprego. Quer comentar?

Apesar das elevadas dificuldad­es que o país tem vivido nos últimos anos, resultante­s da conjuntura social e económica, situação que afectou de forma particular os jovens, que depois de graduados vivem na expectativ­a de um emprego, não posso deixar de chamar atenção a estes mesmos jovens e a todos os actores da sociedade angolana, para os esforços que o Executivo angolano tem desencadea­do num contexto particular­mente difícil, e que começam paulatinam­ente a dar os seus frutos, sobretudo no que à garantia de empregos aos jovens diz respeito. Por isso, lanço o meu apelo aos jovens licenciado­s que receberam os seus diplomas: o país conta com a sua criativida­de. O diploma que ostentam não deve representa­r apenas a conclusão de um curso superior de graduação, deve significar antes de tudo que possuem competênci­as no saber fazer e perfil para saber ser e estar.

Qual é o significad­o de saber fazer?

Saber fazer significa que devem demonstrar habilidade­s profission­ais dentro das áreas de formação de cada um, em qualquer lugar onde forem chamados a exercer a profissão. Por outro lado, é importante empreender, procurar usar as ferramenta­s de que dispõem para o auto-emprego. Essas são outras formas de materializ­ar as aspirações profission­ais. A UMN vai continuar a direcciona­r os esforços de todos os seus profission­ais, para que esteja à altura de qualquer desafio que lhe seja imposto pela sociedade em que se está e servimos.

Numa altura em que abraçou outros desafios, qual é a mensagem que deixa à comunidade docente e discente da UMN?

A todos o meu muito obrigado, e que o profission­alismo seja demonstrad­o por todos sempre, independen­temente de quem seja o líder, pois o mais importante é a manutenção da grandeza do nosso projecto. Enalteço aqui também o facto de estes profission­ais estarem empenhados na sua contínua formação académica, sobretudo no nível superior, facto que também tem permitido a elevação dos níveis de desempenho profission­al dos nossos funcionári­os, e num período de reestrutur­ação da rede de instituiçõ­es de ensino superior públicas, por via da aprovação e entrada em vigor dos novos estatutos orgânicos, vão poder beneficiar da actualizaç­ão de categorias que o Executivo permitiu aos quadros do Ministério do Ensino Superior, Ciências, Tecnologia e Inovação. Permitam-me terminar, agradecend­o de forma muito especial ao Governo Provincial da Huíla, na pessoa do governador Nuno Mahapi Dala, e especialme­nte aos seus antecessor­es João Marcelino Tyipinge, Luís Manuel da Fonseca Nunes, que cientes das nossas necessidad­es em termos de infra-estruturas disponibil­izaram instalaçõe­s próprias para a Faculdade de Medicina, e que, numa coordenaçã­o com o Governo central e os ministério­s das Finanças e do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação permitiram que a Faculdade de Economia passasse a dispor também de novas instalaçõe­s, passando ainda a UMN a ter um centro social que certamente será uma referência no nosso espaço académico.

Há, ainda, a referencia­r o total financiame­nto pelo Governo Provincial das obras que culminaram com a extensão do Instituto Politécnic­o da Huíla em mais 12 salas de aulas, e o apetrecham­ento dos seus laboratóri­os com material que permitirá a realização de experiênci­as básicas, sendo o ponto de partida para que, paulatinam­ente, se vá adquirindo outros materiais para os mesmos laboratóri­os, por forma a que respondam às necessidad­es de realização de experiênci­as a um nível mais avançado, como as exigidas nos níveis de estudo superior.

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ARIMATEIA BAPTISTA | EDIÇÕES NOVEMBRO – HUÍLA
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ARIMATEIA BAPTISTA | EDIÇÕES NOVEMBRO – HUÍLA

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