Competidores do Pro One decidem título nos Mangais
Competição encerra amanhã com a disputa reservada a atletas profissionais de Angola, África do Sul, Zimbabwe e Inglaterra
Os golfistas regressam hoje, às 8h00, ao Campo do Resort Mangais, na Barra do Kwanza, para a segunda e última jornada da classe Pro One do torneio internacional denominado “Shunshine Senior Classic 2022”.
As equipas constituídas por dois amadores e um profissional vão decidir o título da categoria, na competição do género que Angola alberga pela primeira vez, numa iniciativa da Fazenda Mangais.
Odia de amanhã está reservado para a prova que vai juntar os atletas de elite, vindos da África do Sul, Zimbabwe e Inglaterra. Angola vai estar representada por António Louro e António Sobrinho.
Ontem, após a disputa da primeira jornada do Pro One, em declarações ao Jornalde Angola, o também coordenador do evento, António Louro, considerou ter sido uma “excelente” ronda a julgar pelos resultados equili
brados entre as diversas equipas.
Nos resultados individuais, Victor Marçal “Manucho” foi distinguido com o Longest Drive (tacada mais longa), ao passo que no Nearest to the Pin (bola mais próxima do buraco) ficaram os golfistas Song Kab-seok, Francisco Chagas e António Marçal “Toy”.
“Foi um dia de competição em cheio. Uma excelente oportunidade para a divulgação para o golfe, o melhor que é praticado em Angola. O retorno que recebemos dos profissionais estrangeiros foi positivo”, começou por argumentar.
Louro disse ainda que os mais de 30 visitantes estrangeiros ficaram impressionados com as condições do Campo do Resort Mangais, e chegaram a comparar com alguns existentes na África do Sul, país líder da modalidade no continente.
“Acho que temos motivos para estar orgulhosos. É a primeira vez que trazemos jogadores desta magnitude. Não deixa de ser uma responsabilidade acrescida para os próximos eventos”, analisou António Louro.
Por seu turno, António Sobrinho, apesar do favoritismo que lhe é atribuído, diz que o mais importante é superar as dificuldades impostas pelo campo e estar ao nível dos convidados estrangeiros.
“Vou procurar estar ao mesmo nível que joguei hoje (ontem) e estar bem. Para quem não compete há mais de cinco anos, acho que estive bem. Poderia ter sido melhor, mas tenho de ser realista, não tenho o mesmo ritmo competitivo de alguns adversários. Tive quebras e espero superar”, concluiu.
Depois da competição, houve um “clínic”, orientado pelos profissionais, dirigido aos golfistas da escola do Clube do Morro dos Veados, com idades entre os 12 e 16 anos, em ambos os sexos.