SIC reforça as medidas para travar criminalidade
Os membros do Conselho Consultivo do Serviço de Investigação Criminal (SIC) recomendaram, ontem, o reforço de medidas para a prevenção e combate à criminalidade, tendo destacado os casos de homicídios.
A recomendação foi feita na sessão de encerramento do sétimo Conselho Consultivo Alargado do SIC iniciado na quinta-feira, na sede da instituição, no município do Cacuaco, província de Luanda.
O porta-voz da instituição, superintendente Manuel Halaiwa, que leu as recomendações do encontro disse que as províncias que merecem mais atenção neste quesito são Luanda, Benguela, Huíla e Cabinda.
Em relação aos crimes sexuais, o Conselho Consultivo do SIC recomendou mais atenção à instrução proces
sual, de modo a garantir maior protecção às vítimas, em particular às crianças, paraa “evitar que sejam abusadas sexualmente”.
Relativamente aos crimes contra o património, concretamente a vandalização de bens públicos, roubo e furto de viaturas e motorizadas, os membros foram instruídos a intensificar a actividade de investigação operativa em mercados, l ojas, estabelecimentos comerciais, designadamente de venda de peças e acessórios, materiais eléctricos e ferroso, como carris de proveniência duvidosa.
Foi, também, recomendada redobrada atenção ao combate aos crimes organizado, narcotráfico, informáticos, de agressão ao ambiente e transfronteiriços, “por criarem grandes prejuízos ao Estado e a particulares”.
No primeiro trimestre deste ano, foram registados
15.886 crimes diversos, dos quais 852 de natureza económica. Aquele número de crimes representa uma redução de 409, se comparado com igual período do ano passado.
O director-geral do SIC, comissário chefe António Paulo Bendje, disse que a investigação criminal deve ser amiga dos princípios da celeridade, economia processual, autonomia investigativa e a delimitação de competências em razão da matéria e do território.
Sublinhou que o ciclo da produção de informação, nomeadamente recolha, processo e decisão, é importante o esclarecimento dos crimes.
António Bendje recomendou aos membros do SIC a prestarem “melhor atendimento e segurança das pessoas que, com espírito patriótico, prestam informações e s s e n c i a i s a o processo investigativo”.