Covid-19 “mantém uma incidência muito elevada”
O mais recente Relatório de Monitorização da Situação Epidemiológica da Covid19 em Portugal, divulgado pela Direcção- Geral de Saúde (DGS) e pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em Portugal, dá conta que o vírus "mantém uma incidência muito elevada".
De acordo com o documento, os internamentos apresentam uma "inversão da tendência", ou seja, esperase uma menor procura de cuidados de saúde, e a mortalidade também se encontra num registo de abrandamento do crescimento.
Mantêm-se as recomendações do reforço das medidas de protecção individual e vacinação de reforço.
Quanto à incidência, nos últimos oito dias houve 1.111 novos casos por 100.000 habitantes, com tendência decrescente a nível do país.
Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, a t e ndênc i a é e s t ável , enquanto na parte continental é decrescente.
Virando o foco para o Índice de Transmissibilidade, ou R(t), há em Portugal um valor inferior a 1 a nível nacional (0,87), e em todas as regiões do continente.
Quanto aos internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) na parte continental do país também a tendência é decrescente, correspondendo a 38,4% (no período anterior de análise foi de 42,4%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.
A l i nhagem BA. 5 d a variante Ómicron continua a ser dominante, sendo de 84% dos casos na semana 22 (30 Maio a 5 de Junho). De acordo com o relatório, a linhagem tem-se mostrado com maior capacidade de transmissão que "é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e, ou, na sua capacidade de evadir a resposta imunitária".
Relativamente à mortalidade, foram registado 53,7 óbi t o s e m 1 4 di a s por 1.000.000 de habitantes, uma tendência crescente. Ressalva ainda o documento que a "mortalidade por todas as causas encontra-se acima do esperado para a época do ano".