Portos da África Ocidental e Central adoptam acções de gestão ambiental
As empresas do sector estão a implementar Planos Directores de que visam contribuir para a melhoria das operações de cabotagem
As empresas portuárias e de prestação de serviços, que participam, desde terçafeira, em Luanda, no 42º Conselho Anual dos Portos da África Ocidental e Central, estão a implementar planos directores de gestão ambiental, que visam contribuir para a prevenção dos impactos ambientais e na melhoria das operações de cabotagem.
Numa ronda efectuada, no recinto, onde decorre o 42º Conselho Anual dos Portos da África Ocidental e Central, a equipa de reportagem do Jornaldeangola, ouviu alguns gestores afectos aos departamentos de ambiente, que ressaltaram a importância da implementação dos programas de gestão ambiental que estão a ser adoptados pelas empresas portuárias, por estarem a contribuir na melhoria do desenvolvimento da actividade portuária e marítima.
O director de segurança e ambiente do Porto de Cabinda, Gabriel Mussuamo, disse que, no quadro das alterações climáticas, a e mpresa portuária de
Cabinda tem estado a levar a cabo, uma série de acções que visam preservar o ambiente, enquadrado no plano de gestão ambiental.
“Este plano tem permitido o Porto de Cabinda fazer levantamentos dos principais aspectos ambientais, com destaque para acções que têm a ver com a melhoria da actividade portuária. Neste 42º Conselho, o Porto de Cabinda está a ter uma experiência que vai permitir ter uma visão melhor sobre as alterações climáticas”,
disse, referindo que o Porto de Cabinda, aderiu, em 2018, ao pacto global das nações Unidas, que possui princípios ambientais, que ajudado a empresa a prevenir-se das acções climáticas.
Por sua vez, a chefe de departamento de ambiente do Porto autónomo de Ponta-negra, Grace Lesibarake, frisou que a empresa implementou, há 10 anos, um programa de gestão ambiental, que entra este ano, em acção.
“Este programa visa fazer o diagnóstico do consumo de energia, ou seja, se estamos a consumir muita energia ou não. Para este propósito, traçamos um programa que, dentro de cinco anos, nos vai permitir dizer, se reduzimos o consumo da energia, em dois por cento”, disse, destacando que, para este conselho anual, o Porto de Ponta-negra veio para adquirir experiência dos outros portos congéneres, como o de Luanda, que está a avançado em programas de tratamento de ambiente.
Já o director- geral da sociedade Portel Logístico Tecnológico, Jorge Toren, a companhia que dirige, possui uma plataforma de integração, que recolhe dados de vários pontos de interesse, onde se pode controlar o nível de poluição do ar e da qualidade do óxido de nitrogénio.
O chefe de Departamento de Ambiente do Porto de Luanda, Manuel António, tem estado a levar a cabo vários projectos com destaque para a transição energética, que é um desafio que o porto de Luanda está a assumir e a de gestão de resíduos.